Amazonas
Para senador, Força Nacional no AM deve combinar repressão ao narcotráfico e programas sociais
Manifestação do senador amazonense ocorreu na abertura das atividades da CPI da Pandemia, nesta terça,
Na abertura das atividades da CPI da Pandemia, nesta terça-feira (08/06), o senador Eduardo Braga (MDB/AM) elogiou a decisão do Governo Federal de autorizar o envio da Força Nacional ao Amazonas após uma série de ataques criminosos no fim de semana.
Mas alertou que é importante uma ação “cooperada, inteligente e planejada” entre as polícias Federal e estadual, poder público e Forças Armadas para estancar a “sangria social e moral” vivida pelo povo amazonense. Ele chamou atenção, ainda, para a necessidade de implementação de programas sociais.
“Para que nós possamos fechar as nossas fronteiras para a entrada de cocaína e de outras drogas, de fuzis, de metralhadoras e de outras armas”, argumentou o parlamentar.
Ao ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, e aos demais integrantes do colegiado, Eduardo detalhou os momentos de pânico impostos à população, com o incêndio de ambulância, de unidades de saúde, de agências bancárias e de transportes coletivos na capital Manaus e em alguns municípios do interior.
“O mais grave de tudo é que com a omissão do Poder Público. Nessas mais de oito horas, não se encontrava uma viatura sequer da Polícia Militar em Manaus. E as famílias de bem da cidade de Manaus e do Amazonas atônitas, desesperadas”, disse.
A repressão ao tráfico de drogas e de armas deve ser combinada, salientou o parlamentar, à implantação de políticas sociais para afastar os cidadãos das práticas criminosas. Eduardo lembrou o programa Jovem Cidadão, instituído por ele à frente do Governo do Estado do Amazonas e continuado na gestão de Omar Aziz.
“Em que 130 mil jovens estudavam em um turno. No contra turno, tinham diversas atividades culturais, educacionais, profissionalizantes, entre outras, para dar uma expectativa a esses jovens diferente da vida de traficante”, afirmou.
E prosseguiu: “É um apelo do povo amazonense e do povo amazônida para que nós possamos, de forma organizada, fazer uma repressão de forma inteligente, com informações, planejamento; fazer uma prevenção, mas, ao mesmo tempo, atuarmos com políticas sociais e da saúde para tirarmos os jovens das mãos desses narcotraficantes”.
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