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Amazonas

Novo massacre no Compaj, em Manaus, deixa 15 mortos, informa secretário da Seap

Algumas mortes foram provocadas por asfixia e outras por ‘estocadas’, com material cortante e perfurante feito de escovas de dentes.

O secretário de Administração Penitenciária, coronel da Polícia Militar Marcos Vinicius Almeida, informou, em entrevista coletiva de imprensa no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), no bairro Aleixo, na Zona Centro-Sul de Manaus, que 15 detentos foram assassinados durante a rebelião que ocorreu neste domingo (26) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus.

Segundo o secretário, houve uma briga entre os internos, por volta das 11h, no horário das visitas. Ele disse que algumas mortes foram provocadas por asfixia e outras por ‘estocadas’, com material cortante e perfurante feito de escovas de dentes. Ele disse que não tinha informações sobre o motivo da briga entre os detentos e que não houve fugas ou reféns. Ele disse que imagens dos mortos circulando em redes sociais são ‘fake’.

“O estado não reconhece a existência de facções”, disse Almeida, acrescentando que as visitas no regime fechado do Compaj estão suspensas por tempo indeterminado. Após a rebelião, a polícia fez uma revista na unidade localizada no quilômetro 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Equipes terrestres da Companhia de Cães (CipCães) da Polícia Militar do Amazonas, da Companhia de Operações Especiais (Coe) e do Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) vasculharam a mata, que fica no entorno da unidade.

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