Amazonas
Morre em Manaus, aos 77 anos, o cineasta amazonense Roberto Kahane
Aos 77 anos, Roberto deixa um legado de imagens que eternizam a luta, a cultura e o encanto da floresta e de seu povo.

A família do cineasta amazonense Roberto Kahane informou sua morte, nesta sexta-feira (3/10). Nascido em 7 de setembro de 1948, em Manaus, Roberto dedicou sua vida ao cinema que resgata histórias esquecidas, como em obras icônicas como Silvino Santos, o Fim de Um Pioneiro (1970), Igual a Mim, igual a Ti (1965) e Fragmentos da Terra Encantada, que capturaram a essência da região com poesia e rigor histórico.
Fundador do Cineclube Lumière, ele não apenas documentou a destruição e a beleza da Amazônia, mas também inspirou gerações de artistas locais a olharem para suas raízes com orgulho e crítica.
Aos 77 anos, Roberto deixa um legado de imagens que eternizam a luta, a cultura e o encanto da floresta e de seu povo.
Roberto Kahane (1948–2025) foi um diretor e roteirista amazonense conhecido por sua contribuição para o cinema regional. Nascido em Manaus, ele explorou temas culturais e históricos do Amazonas em suas obras.
Destaques da carreira
Filmes conhecidos: Dirigiu e escreveu filmes como Como Cansa Ser Romano nos Trópicos (1970) e Noite Sem Homem (1976).
Documentários: Produziu documentários que resgatam a memória e a história do estado, como o filme sobre a guardiã da história amazonense Etelvina Garcia.
Documentário sobre sua obra: Sua própria história e relação com o cinema foram tema do documentário Roberto Kahane e a Câmera do Dr. Salim (2023), que aborda sua coleção pessoal de filmes, incluindo obras próprias e de terceiros.
Legado: Considerado uma figura importante para a cultura amazonense, seu trabalho foi celebrado em mostras de cinema.
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