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Amazonas

Ministro Pazuello diz que expectativa do governo agora é remover 1,5 mil pacientes do AM

Ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima, o ministro fez um pronunciamento durante a inauguração do hospital de campanha que vai funcionar no complexo Nilton Lins.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça-feira (26), em Manaus, que o governo deve remover 1,5 mil pacientes com Covid-19 do Amazonas para outros estados para receber tratamento médico. O número é seis vezes maior do que o objetivo inicial, que era transferir 235 pessoas. Segundo ele, a alta de casos no estado registrada no começo do ano “foi uma situação completamente desconhecida para todo mundo”.

Ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima, o ministro fez um pronunciamento durante a inauguração do hospital de campanha que vai funcionar no complexo Nilton Lins. Ele disse que já foram realizadas 300 transferências. A Secretaria de Saúde do Amazonas informou 277 transferências.

“Partimos pela remoção inicialmente para hospitais federais e agora para hospitais do SUS, de estados que estão se oferecendo para receber os amazonenses que precisam ser tratados. Já tiramos 300 pessoas em aviões da Força Aérea e nosso objetivo é chegar a em torno de 1,5 mil pessoas removidas”, disse Pazuello.

Nesta terça, ele reforçou que que a necessidade de fazer as remoções de Manaus ocorreu pela quantidade de pessoas buscando atendimento médico e pela incapacidade do governo de atender a todos.

Segundo o ministro, a nova variante do coronavírus encontrada em Manaus pode ter agravado a situação no estado. “Tivemos um salto da contaminação no começo de janeiro, triplicando o número de contaminados. Isso foi uma situação completamente desconhecida para todo mundo, foi muito rápido. E isso daí, essa cepa que está sendo estudada em Manaus, estamos observando que é uma cepa diferente e essa cepa esta sendo estudada em Oxford. Mandamos todo o material coletado para Inglaterra para que a gente tenha uma posição exata sobre o grau de contaminação e de agressividade dessa nova cepa”, disse Pazuello.

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