Amazonas
Manifestantes realizam carreata e pedem saída de Wilson Lima
A manifestação iniciou na Ponta Negra e se estendeu até a sede da Assembleia Legislativa. Os participantes pressionam pelo impeachment de Wilson Lima
Com bandeira do Amazonas em punho, trabalhadores de várias atividades econômicas de Manaus promoveram, na manhã deste domingo (21/01), uma carreata para pressionar os deputados estaduais pelo impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do vice, Carlos Almeida (PTB). Os manifestantes iniciaram o ato na praia da Ponta Negra, zona oeste, e finalizaram na frente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), zona centro-sul.
Durante todo o percurso, buzinaços e foguetaços foram realizados pelos motoristas de aplicativos, mototaxistas, comerciantes, e profissionais informais, que gritavam pela saída do chefe do Executivo. Esta é a terceira manifestação realizada em menos de uma semana por profissionais da capital em prol do impeachment de Wilson Lima.
Autor de um dos pedidos do impeachment contra Wilson e Carlos, o advogado Marcos Antônio de Vicente Júnior, de Brasília, acredita que o presidente Roberto Cidade (PV) possa acatar o impedimento do governador.
“Eu fui um dos primeiros a protocolar o impeachment, quando estourou a crise de oxigênio. O nosso (pedido) está com toda a fundamentação e traz tudo o que tem acontecido de ilícito (no governo). Isso se configura crime de responsabilidade, desde o ano passado até agora. O próximo passo se deve muito aos deputados. O presidente Roberto Cidade se mostrou bem intencionado em prosseguir com esse pedido”, comentou o advogado.
O pedido de impeachment do advogado brasiliense foi protocolizado no dia 18 de janeiro, o qual se sustenta com as denúncias da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) baseadas na compra de respiradores superfaturados, por quase R$ 3 milhões, em uma loja de vinho, além das mortes, este ano, causadas pela falta de oxigênio hospitalar. Ao menos 13 pedidos de impeachment tramitam na Casa Legislativa.
A manifestação foi monitorada por viaturas da Polícia Militar e do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).
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