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Amazonas

IPI: presidente do Cieam defende ‘mudança de atitude’ para garantir direitos da Zona Franca

Wilson Périclo disse que o governador Wilson Lima tem que liderar e garantir que o acordo com o presidente da República seja honrado.

O presidente do Centro das Indústrias do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, disse, na manhã desta sexta-feira (01/04), que a renovação do Decreto que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sem a excepcionalidade de produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM) frustra as expectativas dos empresários. Segundo ele, é preciso “mudar de atitude, de postura, com altivez do tamanho do nosso estado”, para que os direitos do Amazonas sejam respeitados.

Périclo disse que o acordo foi feito entre o presidente da República e o governo Estado e que o governador Wilson Lima tem que liderar e garantir que o acordo seja honrado. “Se as equipes que deveriam estar trabalhando juntas e não estão – porque a equipe do ME) não responde à equipe do estado do Amazonas, isso é o governado do Estado que tem que conversar com o presidente da república e colocar isso nos eixos”, afirmou.

O governo federal publicou novo decreto sobre a redução do IPI em 25%, nesta-sexta-feira (01/04) e não cumpriu a promessa anunciada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima UB) de excluir os produtos ZFM, que tem com uma das suas principais vantagens comparativas exatamente a isenção desse imposto.

O presidente do Cieam defendeu a instalação de uma base avançada do Estado em Brasília para, nos próximos 30 dias, garantir que o acordo firmado seja honrado. “Não podemos ser passivos e aceitar as coisas que vêm de lá e que não estão de acordo como que esperamos. É mudança de atitude mesmo”, declarou.

“Temos 30 dias para trabalharmos fortes para que a redação (de um novo Decreto) venha contemplando a excepcionalidade dos produtos produzidos aqui na ZFM. É o que nos cabe fazer. E nós temos, sim, condição de fazer com que isso aconteça de acordo com o aquilo que foi acordado lá atrás. Com a certeza de que, com a mudança de atitude, nossos direitos vão ser respeitados e nosso pleito vai ser contemplado”, disse Périclo.

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