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Amazonas

Indústria do Amazonas registrou queda de 1,1% em outubro, diz IBGE

O Rio Grande do Sul (0,0%) repetiu a taxa de setembro e ficou estável. Já as quedas foram em Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%).

A indústria do Amazonas teve perda de 1,1% na produção, em outubro, com relação a agosto de 2020, com uma queda acumulada, no ano, de 8,9%. Na relação com outubro do ano passado, teve crescimento de 5,2%. Na relação dos últimos 12 meses, a queda é de 5,8%. Os números são dos Indicadores Conjunturais da Indústria, Resultados Regionais, de outubro desse ano, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira.

Oito dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial, de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal. Quatro dessas altas foram acima da média nacional (1,1%) e a maior delas foi no Paraná (3,4%). Pernambuco (2,9%), Santa Catarina (2,8%) e Região Nordeste (1,7%) também superaram a média do país. As outras quatro altas foram Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%).

O Rio Grande do Sul (0,0%) repetiu a taxa de setembro e ficou estável. Já as quedas foram em Rio de Janeiro (-3,9%), Goiás (-3,2%), Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%).

As taxas positivas registradas em oito dos 15 locais pesquisados refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da covid-19.

Paraná (3,4%), Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) tiveram as maiores altas, com o primeiro marcando a sexta taxa positiva consecutiva e acumulando ganho de 51,5% no período; o segundo voltando a crescer após as quedas de agosto (-3,0%) e setembro (-1,1%); e o terceiro acumulando alta de 52,4% no período maio-outubro de 2020.

A região Nordeste (1,7%) também avançou acima da média nacional (1,1%), enquanto Mato Grosso (1,1%), Ceará (0,5%), São Paulo (0,5%) e Minas Gerais (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.

O Rio Grande do Sul (0,0%) repetiu a taxa de setembro último. Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) apontaram os recuos mais intensos em outubro de 2020, com ambos marcando o segundo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

A média móvel trimestral cresceu 2,4% no trimestre encerrado em outubro de 2020 frente ao nível do mês anterior. Esse indicador ficou positivo em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para o Paraná (5,1%), Santa Catarina (4,6%), São Paulo (3,5%), Rio Grande do Sul (3,4%), Amazonas (2,8%), Ceará (2,3%), Bahia (1,9%) e Região Nordeste (1,8%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-1,2%) e Goiás (-1,0%) assinalaram os recuos mais intensos.

Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial aumentou 0,3% em outubro de 2020, com nove dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que outubro de 2020 (21 dias) teve dois dias úteis a menos do outubro de 2019 (23).

Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,2%) e Ceará (6,1%) assinalaram os maiores avanços. Amazonas (5,2%), Pará (4,9%), Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (2,6%), São Paulo (2,1%) e Minas Gerais (1,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção.

Já Mato Grosso (-11,7%) e Goiás (-9,6%) apontaram os recuos mais intensos e Espírito Santo (-7,6%), Bahia (-6,5%), Rio de Janeiro (-5,6%) e Região Nordeste (-0,2%) mostraram as demais taxas negativas no mês.

No acumulado do ano, frente a 2019, houve redução em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-17,0%), Ceará (-9,8%), Rio Grande do Sul (-9,0%) e Amazonas (-8,9%). São Paulo (-8,2%), Santa Catarina (-7,8%) e Bahia (-6,9%) registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-6,3%), enquanto Paraná (-6,0%), Minas Gerais (-5,8%), Região Nordeste (-5,0%) e Mato Grosso (-4,6%) completaram o conjunto de locais com queda na produção neste índice.

Por outro lado, Pernambuco (2,4%), Rio de Janeiro (1,4%), Goiás (0,7%) e Pará (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
O acumulado nos últimos 12 meses recuou 5,6% em outubro de 2020 e mostrou ligeiro aumento na intensidade de perda frente ao resultado do mês anterior (-5,5%), quando interrompeu a trajetória descendente iniciada em março de 2020 (-1,0%).

Houve taxas negativas em doze dos 15 locais pesquisados, mas em oito as quedas foram menos intensas do que em setembro de 2020. Espírito Santo (de -19,4% para -18,3%), Santa Catarina (de -7,6% para -6,8%), Pará (de -0,8% para -0,1%), Ceará (de –8,2% para -7,6%), Pernambuco (de 1,1% para 1,7%) e Minas Gerais (de -7,1% para -6,7%) mostraram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2020.

Goiás (de 3,1% para 1,0%), Mato Grosso (de -3,2% para -4,6%), Rio de Janeiro (de 3,6% para 2,6%) e Bahia (de -5,7% para -6,2%) registraram as perdas mais acentuadas entre os dois períodos.


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