Amazonas
Indicadores: 58,51% dos contratados diretamente pelas empresas do PIM recebem até 2 salários mínimos
A média salarial no PIM, em janeiro de 2025, ficou em R$ 3.685,68, contra R$ 3.603,25 no ano passado.

O percentual de trabalhadores que ganham até 2 salários mínimos (R$ 3.036) no Polo Industrial de Manaus (PIM), contratados diretamente pelas empresas, subiu de 56,51%, em 2024, para 58,51% neste ano, de acordo com dados do Indicadores de Desempenho do PIM, elaborado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e divulgado na última sexta-feira (14/03).
De acordo com a Suframa, em 2024, a média de trabalhadores no PIM, excluindo a mão-de-obra terceirizada e temporária, foi de 104.296. E 58.940 ganhavam até 2 salários mínimos, sendo 32.784 até 1,5 salário mínimo. Em janeiro de 2024, a média de trabalhadores subiu para 105.732, com 61.868 ganhando até 2 mínimos, sendo 36.484 até 1,5 mínimo.
Em janeiro deste ano, as fábricas informaram a manutenção de 126.116 postos de trabalho diretos, entre empregados efetivos, temporários e terceirizados. O indicador é 7,89% maior que o volume de trabalhadores registrado em janeiro de 2024 (116.885).
A média salarial no PIM, em janeiro de 2025, ficou em R$ 3.685,68, contra R$ 3.603,25 no ano passado. Os valores estão acima do salário médio do Estado, de R$ 2.293, no ano passado, de acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, oito estados e o Distrito Federal terminaram o ano de 2024 com o rendimento médio dos trabalhadores acima da média do país, que alcançou R$ 3.225, o maior já registrado na série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012.
O Distrito Federal (DF) tem o maior rendimento médio do país, atingindo R$ 5.043. Esse valor é 56% acima da média do Brasil e 146% maior que o indicador do Maranhão, o menor do país (R$ 2.049).
As outras localidades com rendimento médio do trabalhador maior que a média nacional são São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Confira o ranking completo do rendimento médio anual dos trabalhadores nas unidades da federação:
Distrito Federal, R$ 5.043
São Paulo, R$ 3.907
Paraná, R$ 3.758
Rio de Janeiro, R$ 3.733
Santa Catarina, R$ 3.698
Rio Grande do Sul, R$ 3.633
Mato Grosso, R$ 3.510
Mato Grosso do Sul, R$ 3.390
Espírito Santo, R$ 3.231
Brasil, R$ 3.225
Goiás, R$ 3.196
Rondônia, R$ 3.011
Minas Gerais, R$ 2.910
Amapá, R$ 2.851
Roraima, R$ 2.823
Tocantins, R$ 2.786
Rio Grande do Norte, R$ 2.668
Acre, R$ 2.563
Pernambuco, R$ 2.422
Alagoas, R$ 2.406
Sergipe, R$ 2.401
Amazonas, R$ 2.293
Paraíba, R$ 2.287
Pará, R$ 2.268
Piauí, R$ 2.203
Bahia, R$ 2.165
Ceará, R$ 2.071
Maranhão, R$ 2.049
Assim como a média do Brasil, alcançaram o recorde de rendimento anual dos trabalhadores os estados Rondônia, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, e os três da região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.

Faça um comentário