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Amazonas

Inadimplência volta a crescer no Amazonas e maior parte é com contas básicas como água e energia

Na Região Norte, a soma total de dívidas em relação a fevereiro registrou um aumento de 1,41%, contabilizando R$ 19,09 bilhões.

O Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, elaborado pela Serasa, mostra que as dívidas no Amazonas tiveram um crescimento de 1,6%, em março, em relação ao mês de fevereiro, somando R$ 5,37 bilhões. A maior parte, 27%, das dívidas no Estado é com contas básicas, como água, energia e gás.

O Mapa da Serasa mostra que, pelo segundo mês consecutivo, a inadimplência bateu recorde no país, chegando a 65,69 milhões de pessoas, sendo 5,56 milhões na Região Norte. Em março, o total de endividados no Brasil subiu 0,81% em relação a fevereiro. O número não atingia este patamar desde o começo da pandemia, em abril de 2020. No Norte, o aumento foi de 0,35%.

A soma de todas as dívidas no país cresceu 0,91% em relação a fevereiro, atingindo o total de R$ 265,8 bilhões, superando em R$ 7,5 bilhões o montante registrado no pico da pandemia, em 2020. O valor médio da dívida de cada inadimplente também aumentou 0,10%, alcançando R$ 4.046,31, o equivalente a quase quatro salários-mínimos.

Na Região Norte, a soma total de dívidas em relação a fevereiro registrou um aumento de 1,41%, contabilizando R$ 19,09 bilhões. Dentre os estados, Amapá foi o que teve maior crescimento no montante das dívidas registrado, cerca de 1,95%, atingindo R$ 1,19 bilhão. Na sequência está Rondônia com R$ 2,31 bilhões de dívidas, alcançando um aumento de 1,71%. E em terceiro está o Amazonas.

Com relação aos segmentos, as finanças dos brasileiros permanecem comprometidas com bancos e cartões, que representam 28,17% das dívidas em março. Na sequência, vem as utilities (contas básicas, como água, energia e gás), com 23,21%, contra 23,2% em fevereiro. Já as contas em Varejo seguem em terceiro lugar, tendo aumentado de 12,40% (fevereiro) para 12,62% em março.

Na Região Norte, nos estados do Acre (57%), Amapá (65,4%), Rondônia (44,6%) e Roraima (30,4%), o maior segmento de dívidas também é com contas básicas, como água, energia e gás. Já o Pará possui maior endividamento com bancos e cartões, o que representa 29%. No Tocantins, as contas em varejo representam 28,3% do comprometimento das finanças.

Entre os inadimplentes no Brasil, o maior número está na faixa etária dos 26 a 40 anos (35,2%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos (34,9%). As mulheres apresentaram 50,2% de endividamento, um pouco superior em relação aos homens (49,8%).

“A inadimplência está em alta desde dezembro, refletindo um cenário econômico de grandes dificuldades. Em um momento desafiador como este, acreditamos que o conhecimento e a educação são uma das principais alternativas para uma vida financeira mais saudável e para evitar ou até mesmo sair da inadimplência” diz Aline Maciel, Gerente da plataforma Serasa Limpa Nome. “Por conta disso, reunimos sugestões que podem contribuir com a organização financeiras dos brasileiros”.

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