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Amazonas

Impeachment: presidente e relator já tentaram barrar a CPI na Saúde e o processo de impedimento

Alessandra Campelo já tentou parar a CPI da Saúde e Dr. gomes tentou, também na Justiça, barrar a instalação da CPI da Pandemia.

Eleitos presidente e relator da Comissão Especial que dará parecer sobre o pedido de impedimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) e do vice-governador Carlos Almeida Filho (PRTB), os deputados Alessandra Campelo (MDB) e Dr. Gomes (PSC) já tentaram barrar, respectivamente, a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito na Saúde (CPI da Pandemia) e o próprio processo de impeachment.

Alessandra Campelo (MDB) já tentou , na Justiça, suspender a instalação, a designação dos membros e nomeação do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia que investiga os gastos da saúde no Estado, com foco no período da da pandemia. A chamada CPI da Pandemia já constatou diversas irregularidades nos contratos e compras, como a compra superfaturada de ventiladores pulmonares, que levou o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) a investigarem o próprio governador.

Alessandra foi a primeira deputada eleita em 2018 a anunciar apoio, no segundo turno, ao então candidato Wilson Lima. Na época, ela disse: “Eu poderia me manter neutra, como fiz no primeiro turno, mas sinto que preciso ajudar a reconstruir o Amazonas de verdade. Por isso escolhi a renovação, votarei e pedirei voto para Wilson Lima e seu vice, o defensor público Carlos Alberto, meu companheiro em tantas ações em defesa da saúde, da educação, da segurança e dos servidores públicos”.

Dr. Gomes tentou suspender na Justiça o próprio processo de impeachment, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). O desembargador Wellington José de Araújo concedeu liminar suspendendo o processo. A decisão foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas, que deixou claro que a liminar não impedia o processo de continuar na Assembleia.

Gomes iniciou a vida política no Partido Liberal (PL), atual PR, elegendo-se vereador em 1996. Filiou-se ao PFL, em 1998, onde assumiu por pouco mais de quatro meses como suplente a cadeira de deputado federal. Depois migrou para o PP, entrou para o PSD do senador Omar Aziz e em seguida ingressou para o PRP, presidido no estado por Jackson Saldanha. Deixou o PRP para o partido do governador Wilson Lima, o PSC, no ano passado dizendo: “Entro no partido como um soldado”.

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