Conecte-se conosco

Amazonas

IBGE: PIB de Manaus não recupera, em 2017, posição no ranking nacional que tinha em 2014

O PIB de Manaus foi de R$ 73,2 bilhões, em 2017, concentrando 78,5% do PIB estadual. A evolução em relação ao ano anterior foi de 4,4%, somando R$2.905.287.000,00 a mais no produto interno bruto a preços correntes.

Em 2017, Manaus não conseguiu recuperar o 6º lugar que já teve em 2014 e se manteve na 8ª posição no ranking de maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) do País (soma de todos os produtos e serviços fabricados). É o que revela o Boletim PIB dos Municípios 2017, divulgado hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Manaus também não aumentou em 2017, sua participação no PIB nacional, que já foi de 1,3%, em 2011 e ficou em 1,11% em 2017. Veja PIB Municipal_Release_Amazonas_2017(2)  com os  dados do Amazonas.

O PIB de Manaus foi de R$ 73,2 bilhões, em 2017, concentrando 78,5% do PIB estadual. A evolução em relação ao ano anterior foi de 4,4%, somando R$2.905.287.000,00 a mais no produto interno bruto a preços correntes.

Em 8ª lugar entre os maiores PIBs, Manaus (R$34.362,71) não aparece entre os 10 municípios com maiores PIBs per capita, isto é, por indivíduo. A razão entre o PIB per capita dos Municípios das capitais e o PIB per capita do Brasil (R$ 31 702,25) mostrou que, em 2017, enquanto Brasília teve valor 2,54 vezes maior que o nacional, em Belém a razão foi de 0,66. No mesmo ano, 13 capitais brasileiras possuíam PIB per capita maior do que o nacional; em 2002 eram 11. Manaus foi a única representante da Região Norte com razão acima de 1,0 ao longo de toda a série, com 1,08 em 2017 (1,39 em 2002).

De acordo com o IBGE, em 2017, a indústria perdeu o seu posto de atividade econômica mais importante da capital amazonense, e os serviços (incluindo o comércio) assumiram essa posição, com participação de 44,05% no valor adicionado total do PIB no município. Os dados também mostram que 2017 foi um ano de crescimento para 54 dos 62 dos municípios do Estado, incluindo municípios de maior participação no valor do PIB Estadual, como Iranduba, Manacapuru e Coari.

Na Indústria, em 2017, 20 municípios concentravam 25% de seu valor adicionado bruto, revelando um nível de concentração maior que na Agropecuária. Com mais 69 municípios chega-se a 50% da Indústria. A capital paulista manteve a primeira posição, concentrando 4,9% em 2017 (8,1% em 2002). Rio de Janeiro, com 2,7%, ocupou a segunda posição, seguido por Manaus (2,1%) devido à Zona Franca. Entre os 20 municípios de maior participação em 2017, 13 pertenciam à Região Sudeste; apenas dois municípios eram da Região Norte: Manaus (AM) e Parauapebas (PA).

De acordo com o IBGE, quando se compara o PIB do Semiárido, da Amazônia Legal e da Cidade-Região de São Paulo, a desigualdade é evidente. O primeiro representou, em 2017, apenas 5,2% do PIB nacional, a Amazônia Legal, 8,7% e a Cidade-Região de São Paulo 24,6%. A Cidade-Região de São Paulo reúne 92 municípios cujo processo produtivo tem forte interação (bens, cultura, fluxos financeiros, etc.) com a metrópole de São Paulo.
Em 2002, somente quatro capitais da Região Norte estavam entre os 100 maiores PIBs.

Municípios

Tapauá foi o município amazonense que teve o maior crescimento no PIB (56,87%), em 2017 (R$ 338.818.000), na comparação com o ano anterior, graças à atividade agropecuária. Os demais municípios do Amazonas com maior crescimento do PIB apresentaram maiores evoluções de valores acumulados na indústria, caso de Coari, cujo valor acumulado foi de R$ 244.457.000 para R$ 405.495.000, e também de Humaitá, Iranduba, Manacapuru, São Paulo de Olivença, Tefé e Urucurituba.

Entre os municípios com desempenho negativo em 2017, destaque para Codajás, que teve queda de 28,76% em relação a 2016, a maior percentagem de perda do Estado, seguida por Presidente Figueiredo (-18,72), Atalaia do Norte (-14,83%) e por Rio Preto da Eva (- 14,11%), os quatro municípios com perdas acima de 10%. Dentre esses municípios, Codajás, Atalaia do Norte e Rio Preto da Eva tiveram perdas por causa do desempenho negativo na produção agropecuária.

Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

seis + cinco =