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Amazonas

Desemprego no Amazonas alcança 18,2% e já é o terceiro maior do País, diz IBGE

Em setembro havia 301 mil (18,2%) pessoas desocupadas, no Amazonas. Além disso, a população fora da força de trabalho, ou seja, que não estava procurando emprego, ficou estimada em 1,25 milhão de pessoas.

De acordo com a PNAD Covid-19, divulgada hoje (23), pelo IBGE, em setembro havia 301 mil (18,2%) pessoas desocupadas, no Amazonas. Além disso, a população fora da força de trabalho, ou seja, que não estava procurando emprego, ficou estimada em 1,25 milhão de pessoas.

Com a taxa de desocupação 18,2%, em setembro, o Amazonas é a terceira unidade da federação com a maior taxa de desocupação. As maiores taxas foram as da Bahia (19,6%), Maranhão (19,2%) e Amazonas (18,2%). E as menores taxas, as de Santa Catarina (7,8%), Rondônia (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,5%).

A taxa cresceu 0,3 pontos percentuais em relação a agosto, e 6,2 pontos percentuais em relação a maio deste ano. A taxa de participação na força de trabalho registrou 55,0%, percentual maior do que o de agosto (53,5%); e o nível de ocupação foi de 44,9%.

O número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,30 milhões. O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho em função da pandemia ou por falta de trabalho na localidade mostra uma tendência de queda, de 560 mil em maio para 409 mil em setembro.

No Estado, havia 1,34 milhão de pessoas ocupadas na semana de referência de setembro, dentre as quais 494 mil (36,6%) eram pessoas que trabalhavam por conta própria, 325 mil (24,1%) pessoas ocupadas no setor privado e com carteira assinada e 146 mil (10,8%) eram militares e servidores estatutários. Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria desses eram trabalhadores sem carteira assinada (39 mil pessoas). Além disso, houve o aumento do número de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar de maio (71 mil pessoas) a setembro (109 mil pessoas).

Das 1,34 milhão de pessoas ocupadas em setembro, no Estado, 700 mil pessoas estavam ocupadas na informalidade, superando as 641 mil pessoas ocupadas em maio. Isto significa que mais da metade (51,9%) das pessoas ocupadas no Amazonas estavam trabalhando informalmente.

No Amazonas, dos 1,34 milhão de pessoas ocupadas em setembro, 102 mil pessoas estavam afastadas do trabalho, menor número registrado desde o início da pesquisa (maio de 2020). 64 mil pessoas ainda estavam afastadas do trabalho em função do distanciamento social, e 38 mil estavam afastadas por motivo diferente do distanciamento social. Assim 62% das pessoas afastadas, estavam afastadas devido ao distanciamento. Observa-se ainda que o número de pessoas afastadas caiu em todos os indicadores.

• Destaques • 301 mil (18,2%) pessoas estavam desocupadas, em setembro, no Amazonas;

• 60,6% dos domicílios no Amazonas receberam auxílio emergencial;

• 51,9% das pessoas ocupadas estavam na informalidade, no Estado, ou seja, mais da metade da população ocupada. Em parte, pelo aumento de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar, e como trabalhador por conta própria.

• Em quatro meses, cai, de 560 mil para 409 mil, o número de pessoas que não procuraram trabalho em razão da pandemia ou por falta de trabalho na localidade;

• Houve o aumento do número de pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar de maio (71 mil pessoas) a setembro (109 mil pessoas);

• 494 mil (36,6%) da população ocupada do Amazonas eram trabalhadores por conta própria

 

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