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Amazonas

Greve: governo do AM aumenta para 14% contraproposta para reajuste salarial da educação

A nova contraproposta do Governo para o reajuste salarial dos trabalhadores em educação saiu de 8% para 14%, sendo 8% pagos de forma imediata e 6% em julho de 2024.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) informou aos seus associados em greve, nesta segunda-feira, que o governo do Amazonas aumentou de 8% para 14% a contraproposta para o reajuste salarial da categoria, além da imediata retirada das faltas e o reembolso aos que tiveram os descontos em seus contracheques.

A informação foi dada pela presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, de cima de uma caminhão de som, para os trabalhadores que se manifestavam em frente à sede do governo do Amazonas. Segundo ela, uma assembleia será realizada nesta terça-feira (30/05), às 10h, para detalhar a contraproposta do governo, que inclui, ainda, a retirada do processo judicial de ilegalidade da greve.

De acordo com Ana Cristina, em contrapartida, os trabalhadores da educação farão a reposição das aulas que não foram realizadas no período da greve, para não prejudicar os alunos.

A reunião entre o comando de greve do Sinteam e o Governo do Estado iniciou às 11h e terminou às 14h. Participaram o secretário geral de Governo, Sérgio Litaiff e o presidente da Comissão de Educação da Assembleia legislativa do Estado, deputado Cabo Maciel.

A nova contraproposta do Governo para o reajuste salarial dos trabalhadores em educação saiu de 8% para 14%, sendo 8% pagos de forma imediata e 6% em julho de 2024.

O comando de greve também reivindicou a retirada imediata das faltas dos trabalhadores em greve e o reembolso imediato do desconto em folha suplementar, o que foi aceito pelo Governo.

O governo também disse que vai garantir as progressões por titularidade de forma imediata. Quanto às progressões por tempo de serviço, Litaiff afirmou que irá fazer o estudo de impacto orçamentário.

O Governo também afirmou que instalará a comissão de revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para discutir outras questões como o auxílio-localidade.

Hoje, a greve da educação chega ao 10° dia útil.

O Sinteam denunciou que trabalhadores em greve chegaram a ter descontos de R$ 2,8 mil, conforme contracheque deste mês disponibilizado pelo governo estadual. A entidade alegou que, enquanto se discute se a greve é ilegal ou não – como alega o Governo do Amazonas, seria “temerário” autorizar os descontos salariais dos dias paralisados.

O Sinteam pleiteia reajuste salarial de 25%, que correspondem à correção da data-base de 2020, 2021, 2022 e 2023, vale alimentação e auxílio localidade. No dia 18 deste mês, em reunião na Assembleia Legislativa do estado, o Governo do Amazonas apresentou contraproposta de reajuste de 8% aos servidores da Educação, mas o Sinteam rejeitou.

Na última terça-feira (23), o governo estadual informou que suspendeu as negociações com o Sinteam, e que só vai retomar o diálogo com a categoria quando a greve for suspensa. “A greve é uma ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes”, comunicou o governo, em nota.

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