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Amazonas

Em junho, o governo do Amazonas reduziu em R$ 54,1 milhões os pagamentos das unidades de saúde

De 31 unidades de saúde, incluindo hospitais, pronto-socorros e serviços de pronto-atendimentos pesquisadas no Portal de Transparência do Estado, 23 registraram pagamentos totais menores em junho, com relação a maio.

Levantamento feito pelo 18horas no Portal da Transparência do Estado mostra que o Estado reduziu R$ 54,1 milhões em pagamentos nas principais unidades de saúde de Manaus, na própria Secretaria de Estado de Saúde (Susam), no Fundo de Assistência Social e Fundo de Habitação, em junho, na comparação com o mês anterior. De 31 unidades pesquisadas no Portal de Transparência, 23 registraram pagamentos totais menores em junho, com relação a maio.

A principais unidades que tiveram registro de pagamentos em valores menores em junho, com relação a maio foram: Central de Medicamentos, Fundação Centro de Oncologia, Fundo Estadual de Assistência Social, Fundo de Habitação, Fundo de Saúde, Fundação Adriano Jorge, Fundação de Medicina Tropical, Fundação Alfredo da Mata, Fundação de Vigilância em Saúde, Hospital Dr. Geraldo da Rocha, Hospital Chapot Prevost, Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, Hospital e Pronto-Socorro Zona Oeste, Instituto da Mulher, Maernidade Azilda Marreiro, Maternidade Ana Braga, Maternidade Balbina Mestrinho, Pronto Atendimento (PAM) Codajás, Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Policlínica Zeno Lanzine, Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Alvorada, SPA Coroado, SPA Mady, SPA Sul, SPA Danilo Correa e Susam. Veja a tabela abaixo.

Na última segunda-feira, o secretário estadual de Fazenda, Alex Del Giglio, anunciou que o Estado superou a meta de redução de pelo menos R$ 50 milhões por mês prevista no Decreto 40.645/2019, o chamado Decreto de Qualidade do Gasto, assinado pelo governador Wilson Lima em maio, e que prevê a economia de pelo menos R$ 600 milhões por ano como uma das medidas para promover o equilíbrio fiscal do Estado. Segundo Giglio, em junho, a economia foi superior a R$ 50 milhões.

O secretário não informou onde ocorreram as reduções e comemorou, segundo informação publicada no site do governo do Amazonas: “Já obtivemos uma repercussão positiva desse decreto. No mês de junho, tivemos uma economia superior a R$ 50 milhões. O decreto prevê uma redução de R$ 600 milhões em 12 meses, então já no primeiro mês conseguimos uma economia equivalente”. Segundo ele, o Estado está tomando medidas tanto para conter o crescimento do gasto público, quanto para incrementar a receita e recuperar a capacidade de investimento.

O site enviou pedido de manifestação sobre a matéria à Seduc e à Secretaria de Estado de Comunicação.

Atrasos em pagamentos

Esta semana, sete empresas de especialidades médicas profissionais do Amazonas que atendem as áreas de urgência e emergência nas principais unidades de saúde de Manaus informaram, nesta segunda-feira, que vão enviar a Brasília (DF) representantes para apresentar os problemas enfrentados pelos médicos do Estado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. As empresas são: União Vascular de Serviços Médicos Ltda. (Univasc), Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas (Icea), Instituto de Traumato-Ortopedia do Amazonas (Itoam), Instituto de Terapia Intensiva do Estado do Amazonas Ltda. (Coopati), Sociedade Pediatrica De Assistencia Neonatal Do Amazonas S/S Ltda. (Coopaneo), Clínica de Cardiologia Pediátrica (Cardiobaby) e Cooperativa De Clinica Medica Do Amazonas (Cooperclim).

As empresas informaram que médicos especialistas e diretores das empresas que prestam serviços na área da saúde ao governo do Amazonas estiveram reunidos sexta-feira (5/7), na sede do Icea para discutir “o caos e a falta de pagamentos, enfrentados pelos profissionais e as medidas a serem tomadas”.

De acordo com a presidente em exercício do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Patrícia Sicchar, cerca de 2.000 médicos estão sendo prejudicados por conta dos pagamentos atrasados pelo governo. “ São pagamentos do ano corrente sem uma data fixa para serem efetuados, pagamentos de anos passados que foram acordados no início da nova gestão, além de falta de estrutura e material necessários para o exercício da boa medicina”, relatou.

Veja os valores pagos em maio e junho em unidades de saúde e fundos sociais:

 

Veja os valores dos pagamentos de maio em todos os órgãos:

Veja os valores dos pagamentos de junho em todos os órgãos:

 

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