Amazonas

Gestão de Wilson Lima já gastou R$ 110 milhões na máquina de propaganda via Secom em 2021

Este ano, a Secom tem o maior orçamento autorizado de toda a sua história: R$ 144,8 milhões (R$ 144.897.333,30).

Redação
27/09/21

A gestão do governador Wilson Lima (PSC) já empenhou R$ 110,9 milhões em sua máquina de publicidade e propaganda via Secretaria de Comunicação (Secom) este ano, até esta segunda-feira (27/09), e já pagou R$ 10,9 milhões a mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados oficiais da Secretaria da Fazenda (Sefaz), publicado no Portal da Transparência do Estado.

Este ano, a Secom tem o maior orçamento autorizado de toda a sua história: R$ 144,8 milhões (R$ 144.897.333,30). No ano passado, o orçamento autorizado foi de R$ 130,4 milhões (R$ 130.497.736,82). De acordo com a Sefaz, este ano já foram liquidados R$ 96,7 milhões (R$ 96.720.205,91) e pagos R$ 96,1 milhões (R$ 96.149.656,55).

A Lei Nº 12.232, de 29 de abril de 2010, que Dispõe sobre as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda e dá outras providências, diz, em seu Artigo 16, que “as informações sobre a execução do contrato, com os nomes dos fornecedores de serviços especializados e veículos, serão divulgadas em sítio próprio aberto para o contrato na rede mundial de computadores, garantido o livre acesso às informações por quaisquer interessados”.

Essas informações não são disponibilizadas pela Secom nem pelas agências contratadas, tornando impossível saber para onde vai o dinheiro gasto com publicidade, propaganda e produção de conteúdo. A única informação é apenas do pagamento das agências, sem alcançar os sites, blogs, rádios, televisões, jornais e outras mídias pagas pelo governo.

O orçamento autorizado da Secom aumentou 87,4% este ano, na comparação com o primeiro da gestão do governador Wilson Lima (PSC). Passou de R$ 71,9 milhões (R$ 71.979.331,86) em 2019 para R$ 134,8 milhões (R$ 134.897.333,30) em 2021, segundo os números no Portal da Transparência do Estado.