Amazonas
G1 Am informa os nomes dos 13 policiais militares do AM indiciados pela PF em investigação sobre ‘Massacre do Rio Abacaxis”
Entre os nomes, aparecem os do ex-secretário de Segurança Pública Louismar Bonates e do ex-comandante-geral da Polícia Militar
Ayrton Ferreira do Norte.

O site g1 Am informou, nesta sexta-feira (09/05), com base em reportagem da TV Amazonas, o nome dos 13 policiais militares do Amazonas que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) nas investigações sobre o chamado ‘Massacre do Rio Abacaxis’, que resultou em oito assassinatos e diversos abusos contra ribeirinhos e indígenas nos arredores do rio Abacaxis, nos municípios de Borba e Nova Olinda do Norte, no interior do Estado, em agosto de 2020.
Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Militar deflagraram a operação “Lei e Ordem” na região. Durante a ação, policiais militares teriam cometido uma série de abusos, como ameaças, tortura, invasões de domicílio e homicídios.

Veja abaixo quem foram os indiciados:
Secretário de Segurança Pública à época e coronel da reserva:
Louismar de Matos Bonates
Comandante-geral da Polícia Militar e coronel da reserva:
Ayrton Ferreira do Norte
Capitães:
Aldo Ramos da Silva Júnior
Thiago Dantas Pinto
Tenente:
Pompilio Henrique de Lima
Sub-tenente
Ezio Ranger Peres Pimentel
Sargentos:
Josias Seixas de Brito
Valdemir Pereira Junior
Getulio Vargas Filho
Pedro Alex da Silva Balieiro
Cabos:
Jefferson Diogenes Castro de Souza
Paulo Henrique Reis da Costa
Jackson de Sousa Machado
De acordo com a Polícia Federal, os indiciados vão responder por homicídio qualificado, sequestro e cárcere privado, destruição, subtração ou ocultação de cadáver, vilipêndio a cadáver, constituição de milícia privada, fraude processual e tortura.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que tem colaborado com as investigações desde o início, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do ocorrido. E, ainda, que a conclusão do inquérito é parte desse processo e reforçou que seguirá apoiando as autoridades para que a justiça prevaleça.
O policial militar Thiago Dantas Pinto afirmou que ainda não foi intimado formalmente, mas já teve conhecimento da citação de seu nome no inquérito. Ele destacou que sua equipe não participou da operação — que contou com 124 agentes — e disse que não poderia se manifestar sobre o caso por falta de autorização da defesa.
Os outros indiciados ainda não se manifestaram.
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