Empresa Mamute dá ‘calote’ em funcionários da limpeza pública e Prefeitura ameaça romper contrato

Trabalhadores da empresa Mamute Conservação Construção e Pavimentação Ltda. paralisaram os trabalhos no cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Tarumã, nesta sexta-feira, por falta de pagamento de salários e outros direitos trabalhistas. A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) informou que repassou o valor mensal à empresa dentro do prazo e que, a persistir a situação poderá haver rescisão unilateral do contrato.

A Mamute é dos empresários Carlos Edson Guedes de Oliveira Junior e Leland Juvencio Barroso Neto, de acordo com o site CNPJ.Info. E já recebeu este ano mais de R$ 35 milhões da Semulsp para serviços de limpeza em logradouro públicos de Manaus, de acordo com o Portal da Transparência da Prefeitura de Manaus. O contrato é de R$ 41,3 milhões, por 180 dias.

“Caso comprovada a falta de pagamento, a Prefeitura de Manaus tomará as medidas necessárias para regularização da situação, pois não coaduna com essas práticas, tendo em vista a atenção que sempre dispensou ao cumprimento das suas obrigações enquanto contratante desses serviços e espera que a situação se normalize com a maior brevidade possível”, diz a nota da Semulsp.

Segundo a Prefeitura, o repasse para a empresa referente ao período de 20 de janeiro a 20 de fevereiro foi efetuado dentro do prazo legal.

Mesmo que não tivesse recebido o pagamento da Prefeitura, a Mamute tem o dever de pagar os funcionários, pois ao assinar o contrato, se responsabiliza em assumir o pagamento dos seus trabalhadores rigorosamente em dia.

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