Em agosto, vendas no varejo registram retração no Amazonas, aponta IBGE

Em agosto de 2025, o volume de vendas do comércio varejista no Amazonas registrou uma queda de -0,3%, frente a julho, na série com ajuste sazonal.  Os dados foram informados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (15).

No comércio varejista ampliado, que inclui que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, a retração foi ainda maior. Os dados apontam em agosto uma queda de -2,5% em relação ao mês anterior, quebrando o ritmo positivo registrado no Amazonas em julho que chegou a 2,1%.

Em agosto, no entanto, os dados do comércio varejista do Amazonas mostram uma pequena redução no ritmo de queda , pois no mês de julho a retração alcançou -0,4%, e agora a redução foi de -0,3%.  No comércio varejista ampliado, os dados de agosto de -2,5% fazem contraste aos 2,1% positivos registrados em julho.

Brasil

No cenário nacional, em agosto de 2025, o volume de vendas do comércio varejista variou 0,2%, frente a julho, na série com ajuste sazonal, interrompendo quatro resultados negativos seguidos. A média móvel trimestral apresentou estabilidade (0,0%). Frente a agosto de 2024, o volume de vendas do varejo variou 0,4%, a quinta taxa positiva consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,6%. O acumulado em 12 meses foi de 2,2%.

No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 0,9% em agosto na comparação com julho. A média móvel mostrou queda de 0,3%. Frente a agosto de 2024, houve queda de 2,1%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,4%. O acumulado em 12 meses foi de 0,7%.

Houve predominância de taxas positivas na passagem de julho para agosto de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As taxas positivas foram registradas em 5 dos 8 setores: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,9%), Tecidos, vestuário e calçados (1,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%), Móveis e eletrodomésticos (0,4%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%).

Já as taxas negativas ficaram por conta de Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,1%), Combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%).

No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 2,3% enquanto Material de construção variou 0,1%. Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo não possui divulgação nessa comparação por não apresentar número suficiente de meses para ser submetida à modelagem de ajuste sazonal.

Atividades

Seis das oito atividades tiveram resultados positivos frente a agosto de 2024

Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação positiva de 0,4% no varejo foi acompanhado por seis das oito atividades: Móveis e eletrodomésticos (2,7%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), Tecidos, vestuário e calçados (0,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,4%). As duas atividades em queda nessa comparação foram Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,7%).

No varejo ampliado, as três atividades adicionais apresentaram queda: Veículos e motos, partes e peças (-7,7%), Material de construção (-6,1%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,9%).