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Amazonas

CPI no Amazonas ouve envolvidos em processo de superfaturamento de exames médicos

O acréscimo nos valores é absurdo e mostra claramente um beneficiamento ilícito por parte da empresa”, afirmou o presidente da CPI, deputado estadual Delegado Péricles (PSL).

A Comissão Parlamentar Inquérito (CPI) da Saúde avança, nesta quinta-feira (29), nas investigações referentes à oferta de exames médicos durante ação no interior do Amazonas, em 2017, que rendeu à empresa Norte Serviços, por meio de processo indenizatório firmado junto ao Governo do Estado. Em ação investigada pela CPI, o processo referente à realização de exames de colposcopia/conização apresenta valores com fortes indícios de superfaturamento, além de conter irregularidades e contradições na montagem de notas e relatórios referentes aos quatro dias nos municípios de Envira, Ipixuna e Guajará.

Para esclarecimentos, a Comissão ouve a ex-gerente de compras, Narelda da Silva Barros, às 15h; e o ex-secretário adjunto de Atenção Especializada do Interior, Edivaldo da Silva, às 16h30. Na sexta-feira (31), serão ouvidos a ex-secretária executiva do Fundo Estadual de Saúde (FÉS), Maria de Belém Martins Cavalcante, às 14h; e médico responsável pelos exames, João Carlos dos Santos, às 16h.

“A Norte Serviços lucrou R$ 868.000,00 por quatro dias de atendimento. No processo alegam ter atendido apenas 91 pacientes, dos quais foram contabilizados exames de colposcopia e conização por R$ 8.680,00, mesmo que por esses mesmos procedimentos o preço máximo cobrado pela rede particular de saúde seja de R$1,300,00. O acréscimo nos valores é absurdo e mostra claramente um beneficiamento ilícito por parte da empresa. Precisamos ouvir as pessoas diretamente ouvidas neste processo para saber delas qual justificativa para tanta incoerência de valores”, afirmou o presidente da CPI, deputado estadual Delegado Péricles (PSL).

A Norte já está na linha de investigação da CPI da Saúde pela prestação de serviços de lavanderia durante o período de combate ao coronavírus no Amazonas, também por meio de processo indenizatório repleto de indícios de fraudes, além de também figurar como prestadora de diferentes serviços para o executivo estadual desde 2016. A denúncia de prestação de serviços com preços exorbitantes no interior do estado foi revelada pela Comissão na última quinta-feira (23). A ação em foco foi realizada nos dias 28 e 29 de julho; e 10 e 11 de agosto de 2017.

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