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Amazonas

Covid-19: Amazonas é o terceiro em número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos

O número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos em decorrência da Covid19 voltou a crescer em janeiro no Brasil.

A segunda onda da Covid-19 no Amazonas colapsou a rede de saúde em janeiro de 2021 -Foto: SES/AM

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Cofen registrou 564 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos pela Covid-19. São Paulo é o estado com a maior incidência de fatalidades, com 87 óbitos. Rio de Janeiro aparece em seguida, com 59. Em terceiro lugar está o Amazonas, com 44. Os números são do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

O número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos em decorrência da Covid19 voltou a crescer em janeiro no Brasil. Foram 47 óbitos registrados no primeiro mês de 2021, segundo o Cofen.

O número de fatalidades causadas pelo novo coronavírus em profissionais desse ramo vinha decrescendo desde julho do ano passado, quando o órgão apontou 75 mortes. A queda nos óbitos seguiu até novembro, quando o conselho apontou sete casos. Em dezembro, foram nove.

O Cofen avalia que o aumento segue a tendência de alta nos novos casos de pessoas infectadas pela doença na segunda onda da Covid-19, o que leva à sobrecarga dos equipamentos de saúde.

“As equipes de saúde estão mais preparadas, a escassez de equipamentos de proteção não é mais tão crítica. Mas isso não é suficiente quando as instituições passam a receber uma demanda grande de pessoas ao mesmo tempo”, afirma Walkirio Costa Almeida, coordenador do comitê de crise da Covid-19 do Cofen.

A Justiça Federal acatou, no último dia 20, o pedido do Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM), que determina o restabelecimento imediato do quadro mínimo de enfermeiros no SPA Zona Sul, assegurando assim condições de trabalho adequada aos profissionais enfermagem do SPA. A liminar solicita que os setores de urgência, emergência e enfermarias existentes na unidade de saúde, funcionem com no mínimo 1 enfermeiro por turno em cada setor.

A medida é uma forma de garantir uma assistência de qualidade para a sociedade amazonense, além de evitar a sobrecarga de trabalho aos profissionais de enfermagem que atuam na instituição.
Essa liminar é resultado das inconsistências encontradas, e encaminhas para os órgãos competentes, depois das fiscalizações que o Conselho Regional de Enfermagem do Amazonas (Coren-AM) vem promovendo com intensidade desde o início da pandemia.

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