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Amazonas

Construção de edifícios é o serviço predominante na construção civil do Amazonas, mostra IBGE

A construção de edifícios prevaleceu no Amazonas como o segmento da construção civil no período entre 2014 a 2023.

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De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado do Amazonas manteve a construção de edifícios como prevalência do segmento da construção civil no período entre 2014 a 2023, enquanto outras unidades da federação se mantiveram com obras de infraestrutura.

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Ainda no Amazonas, no mesmo período pesquisado, a distribuição do valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção (%) demonstrou um crescimento de 18,1% para 19,9% .

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Dados nacionais

A indústria da construção gerou R$ 484,2 bilhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços em 2023, sendo R$ 461,6 bilhões em obras e/ou serviços e R$ 22,6 bilhões em incorporações. O país tinha 165,8 mil empresas de construção, que empregavam 2,5 milhões de pessoas. No ano, essas empresas pagaram R$ 89,6 bilhões em salários.

Entre 2014 e 2023, Serviços especializados para construção apresentou o único aumento de participação no valor de obras entre os segmentos, de 17,8% para 24,0%, sua maior parcela da série histórica. Já para os outros segmentos da indústria da construção, a participação no valor total de obras de Construção de edifícios diminuiu de 43,9% para 39,8%, enquanto Obras de infraestrutura recuou de 38,3% para 36,3%.

O analista da pesquisa, Marcelo Miranda, exemplifica que Serviços especializados para construção podem ser entendidos como serviços de pintura ou instalação de tubulação, entre outros, geralmente sublocados em grandes projetos por empresas maiores, e comenta o crescimento do segmento. “Isso pode ser reflexo de uma crescente demanda por expertise técnica e serviços de alta especialização na execução de projetos de construção. Apesar do crescimento, esse segmento manteve-se como o terceiro da indústria”.

Em dez anos, indústria da construção perdeu 14,7% dos postos de trabalho

Em 2023, as 2,5 milhões de pessoas empregadas na indústria da construção representaram uma redução de 14,7% (-425,4 mil) frente a 2014. A ocupação se dividiu da seguinte forma: 37,6% trabalhando na Construção de edifícios; 32,8%, em Serviços especializados para construção; e 29,6%, em Obras de infraestrutura. Em 2022, eram 2,3 milhões de pessoas ocupadas na indústria da construção.

“Nos últimos 10 anos, houve uma mudança significativa na distribuição de empregos entre esses setores. O segmento de Obras de infraestrutura perdeu espaço, passando do segundo para o terceiro lugar, enquanto Serviços especializados para construção cresceram, aproximando-se do segmento de Construção de edifícios, que permaneceu como o principal empregador ao longo de quase todo o período”, destaca Miranda.


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