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Amazonas

Comunicado faz alerta internacional sobre reinfecção por Covid-19 no Amazonas

As medidas básicas de prevenção de infecção para indivíduos são as mesmas de antes, evitando aglomeração de pessoas, utilização de máscara e lavagem das mãos, dizem as autoridades.

Em um comunicado de alerta internacional de comunicado de risco, nesta quarta-feira, a Rede de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Rede Cievs), do Ministério da Saúde, informa que, no Brasil foram identificados dois casos de reinfecção por SARS-CoV-2 no estado da Bahia com mutação E484K, que é a mutação identificada originalmente na África do Sul 5 e no estado da Amazonas na linhagem B.1.1.28(K417N/E484K/N501Y), variante Amazônica descrita inicialmente no Japão.

De acordo com alerta, , a comunicação de risco tem como objetivo apoiar na divulgação rápida e eficaz de conhecimentos às populações, parceiros e partes intervenientes possibilitando o acesso às informações fidedignas que possam apoiar nos diálogos para tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública.

O comunicado diz que, em 12 de janeiro de 2021, a Fiocruz Amazônia identificou uma nova cepa variante do SARS-CoV-2 em mulher, 29 anos, com sintomas leves, que foi diagnosticada primeiramente em 24/03/2020 e que em 30/12/2020, obteve o segundo resultado positivo para SARS-CoV-2, por RT-PCR (tempo entre os episódios: 9 meses).

A partir da investigação de sequenciamento nucleotídio na Fiocruz Amazônia, em parceria com o grupo de pesquisa da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Amazonas concluiu o sequenciamento de 172 genomas completos do SARS-CoV-2, sendo 148 do estado do Amazonas.

No dia 12 de janeiro foi concluído o sequenciamento das duas amostras, que retornou o seguinte resultado: primeira infecção pela linhagem B.1 e reinfecção pela linhagem B.1.1.28. Esse resultado é perfeitamente compatível com a situação epidemiológica, uma vez que em março de 2020 havia o predomínio da B.1 no Amazonas, e no segundo semestre da linhagem B.1.1.28, diz o comunicado.

Os resultados apresentados evidenciam que se trata de caso de reinfecção pela linhagem B.1.1.28(K417N/E484K/N501Y), variante Amazônica descrita inicialmente no Japão.

O comunicado informa que, no momento, não há evidências científicas para determinar a mudança na infectividade ou patogenicidade dessa cepa variante, seu impacto no diagnóstico laboratorial ou eficácia da vacina, sendo necessária investigações mais detalhadas. “Mesmo que a cepa mutante seja mutada, as medidas básicas de prevenção de infecção para indivíduos são as mesmas de antes, evitando aglomeração de pessoas, utilização de máscara e lavagem das mãos”, diz

Também diz que milhares de variantes da SARS-CoV-2 estão a circular, e mais irão surgir ao longo do tempo. A vigilância de cepas é importante para saúde pública para apoiar no enfrentamento da Covid-19. A análise de rotina dos dados de sequenciamento genético pode permitir a identificação de vírus variantes na população.

No Brasil foram identificados dois casos de reinfecção por SARS-CoV-2: no estado da Bahia com mutação E484K, que é a mutação identificada originalmente na África do Sul; e no estado da Amazonas na linhagem B.1.1.28(K417N/E484K/N501Y), variante Amazônica descrita inicialmente no Japão.

Veja a íntegra do comunicado:

Alerta Epidemiológico n°3 12_01_2021_FINAL

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