Amazonas
Comércio varejista do Amazonas registra crescimento em abril, informa pesquisa mensal do IBGE
Em abril frente ao mês anterior, o comércio varejista cresceu em 21 das 27 unidades da federação.
O comercio varejista do Amazonas teve crescimento de 7,4% em abril deste ano, com relação ao mês anterior. Frente a abril de 2020, o crescimento foi de 53,4%. No comércio varejista ampliado, que inclui os segmentos de veículos e motocicletas, partes e peças e de material de construção, o avanço no Estado, frente a abril de 2020, foi de 74,6%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em abril frente ao mês anterior, o comércio varejista cresceu em 21 das 27 unidades da federação. Entre os destaques estão Distrito Federal (19,6%), Rio Grande do Sul (14,9%) e Amapá (10,8%). Já Mato Grosso (-1,4%), Alagoas (-1,1%) e Sergipe (-0,8%) pressionaram negativamente. Espírito Santo e Roraima mostraram estabilidade (0,0%).
No comércio varejista ampliado, também houve predomínio de resultados positivos. Entre as 25 unidades da Federação que tiveram aumento no volume de vendas, destacaram-se Ceará (18,7%), Bahia (17,7%) e Tocantins (17,2%). Os dois estados que tiveram variação negativa foram Roraima (-1,5%) e Alagoas (-0,8%).
Na comparação com abril do ano passado, o varejo registrou resultados positivos nas 27 unidades da Federação. Os destaques, em termos de variação, foram Amapá (86,0%), Rondônia (75,0%) e Amazonas (53,4%). Já São Paulo (22,8%), Rio de Janeiro (24,9%) e Minas Gerais (22,4%) foram os estados com maior participação na composição da taxa do varejo.
Brasil
O volume do comércio varejista brasileiro teve alta de 1,8% de março para abril deste ano. O crescimento veio depois de uma queda de 1,1% observada na passagem de fevereiro para março. Essa é a maior alta para o mês de abril desde 2000.
O varejo também cresceu 0,4% na média móvel trimestral, 23,8% na comparação com abril do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,6% no acumulado de 12 meses.
Sete das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta na passagem de março para abril, com destaque para móveis e eletrodomésticos (24,8%), tecidos, vestuário e calçados (13,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%).
Também tiveram aumento no volume de vendas os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,8%), combustíveis e lubrificantes (3,4%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%).
A única queda de março para abril foi observada na atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%).
A receita nominal do varejo teve altas de 1,4% na comparação com março deste ano, 36,1% em relação a abril do ano passado, 15,2% no acumulado do ano e 10,6% no acumulado de 12 meses.
O varejo ampliado, que analisa também os veículos e materiais de construção, teve alta de 3,8% de março para abril, puxada pelos crescimentos de 20,3% do setor de veículos, motos, partes e peças, e de 10,4% da atividade de materiais de construção.
Também houve altas, no volume do varejo ampliado, na média móvel trimestral (0,7%), comparação com abril de 2020 (41%), acumulado do ano (9,2%) e acumulado de 12 meses (3,5%).
A receita do varejo ampliado cresceu 3,8% em relação a março deste ano, 54,1% na comparação com abril do ano passado, 20,7% no acumulado do ano e 10,8% no acumulado de 12 meses.
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