Autoridades do Amazonas repudiam atos de vandalismo em Brasília

O governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeito de Manaus, David Almeida, o presidente da Assembleia Legislativa, Roberto Cidade, senadores e representantes do Ministério Público e do Tribunal de Justiça e outras autoridades do estado repudiaram a invasão e os atos de vandalismo ocorridos em Brasília, neste domingo (08).

Wilson Lima (UB) se manifestou nas redes sociais. “Repudio veementemente os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília, neste domingo. É preciso respeitar a democracia. Não há espaço para violência. O momento é de união e paz para o Brasil avançar”, disse o governador.

David Almeida (Avante) divulgou uma mensagem de repúdio nas redes sociais. “A democracia é um bem precioso a todos nós. Colocá-la em risco significa arriscar a própria solidez do país. Por isso, o meu repúdio a qualquer ato que atente contra a nossa Constituição. O Brasil precisa de paz e harmonia para seguir o seu caminho como uma grande Nação”, disse.

O presidente da Assembleia Legislativa, Roberto Cidade (UB) disse que a democracia e o processo eleitoral são soberanos e que ataques a eles devem ser repudiados. Disse, ainda, que o respeito à democracia e ao processo eleitoral são soberanos e qualquer ataque deve ser repudiado.

A presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargadora Nélia Caminha Jorge, repudiou os atos antidemocráticos que resultaram em invasões e depredações ao Supremo Tribunal Federal, ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto. Ela
expressou total solidariedade às autoridades legitimamente constituídas e que são alvo desta agressão. E disse que o Poder Judiciário do Estado do Amazonas sustenta que os atos de vandalismo, ora praticados contra as instituições federais, são intoleráveis por afrontar o Estado Democrático de Direito e devem ser apurados pelas autoridades competentes de modo a responsabilizar, nas formas da Lei, aqueles que os praticaram e/ou os financiaram.

O Ministério Público do Estado do Amazonas repudiou as manifestações e os atos violentos ocorridos na Capital Federal contra as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário Federais. “Atos desta envergadura contra as instituições democráticas denotam ataque à própria democracia e devem os respectivos autores serem responsabilizados civil e criminalmente, respeitados seus direitos fundamentais. O Ministério Público do Estado do Amazonas tranquiliza a população amazonense e segue pronto à defesa do regime democrático no âmbito de suas atribuições”, diz a nota publicada.

Outras autoridades

O senador Omar Aziz (PSD) também fez críticas aos manifestantes. “Tristes cenas da falta de respeito à democracia ocorrem agora em Brasília. Radicais estão depredando o patrimônio público, invadindo o Congresso e pedindo golpe”, escreveu.

Em uma postagem nas redes sociais, o senador Eduardo Braga (MDB) repudiou os vândalos. “Total repúdio aos atos golpistas em Brasília! Não há lugar para vandalismo na democracia. Sem falar q violência gera violência e que o 🇧🇷 e os brasileiros são os grandes prejudicados pela irresponsabilidade extremista. A punição tem que ser rigorosa. Chega de ódio e radicalismo!”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (PSC), se manifestou em nota enviada à imprensa. Ele disse lamentar os atos antidemocráticos e de vandalismo. “Caio André defende que, independentemente de bandeira política, a democracia deve prevalecer em todas as esferas e que atos de violência não podem ser tolerados em nenhuma circunstância”, afirma a nota. De acordo com a Câmara, o presidente da Casa também defende “que os responsáveis pelo movimento violento sejam punidos”.

Tribunal Regional Eleitoral

O presidente do Tribunal Regional do Amazonas, desembargador Jorge Manoel Lopes Lins, distribuiu Nota de Repúdio para enfatizar oposição aos atos antidemocráticos e criminosos ocorridos nesse domingo, 8/1, em Brasília.

Segundo ele, o TRE-AM rechaça taxativamente os episódios de violência registrados, pois ” não refletem a forma correta de agir diante dos avanços civilizatórios e reitera incondicionalmente a defesa do Estado Democrático de Direito e da Soberania Nacional.

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