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Amazonas

Após aumento de 54% no índice de crimes violentos, deputado pede intervenção federal

De acordo com Ricardo Nicolau, o governo falha na gestão da segurança pública e expõe a população, diariamente, ao risco de morte.

No atentado, dois infratores morreram; policiais civis saíram apenas com pequenas escoriações pelo corpo

O deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD) anunciou, nesta segunda-feira (21/02) que formalizará pedido de intervenção federal na Segurança Pública no Estado. A decisão se dá após o anúncio de aumento de 54% no índice de crimes violentos em 2021 se comparado com dados no ano anterior, segundo dados da própria Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) enviados ao Monitor da Violência do portal de notícias G1.

Em texto enviado por sua assessoria, Ricardo Nicolau diz que é inaceitável que o Amazonas seja o único estado brasileiro a registrar alta nos números da violência. Só no ano passado, o governo estadual desembolsou mais de R$ 160 milhões com despesas da SSP-AM e, mesmo assim, o Amazonas segue com aumento da violência.

“Vamos pedir intervenção federal para evitar que a situação piore. Todos os estados do Brasil apresentaram uma queda do número de homicídios e de mortes violentas. A única exceção foi o Amazonas. A pergunta é: se todos os outros estados conseguem combater a criminalidade, por que só o nosso estado não consegue? A resposta é óbvia. Falta coragem, planejamento e investimentos para garantir a segurança das pessoas. Até quando vamos aceitar isso?”, disse.

De acordo com Ricardo Nicolau, o governo falha na gestão da segurança pública e expõe a população, diariamente, ao risco de morte. “Todos os dias ocorrem assaltos em plena luz do dia. A população vive com medo nas ruas, nos ônibus e nos comércios. O governo do Estado perdeu o controle da segurança”, enfatizou.

Sobre a intervenção

O requerimento solicitando intervenção federal na segurança pública do Amazonas será apresentado pelo deputado Ricardo Nicolau no âmbito da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). Após aprovação em plenário, o documento será encaminhado à Presidência da República.

A partir do aceite do Palácio do Planalto, o primeiro passo é a vinda da Força Nacional, classificada como uma “tropa de pronta-resposta” e composta principalmente por militares estaduais.

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