Conecte-se conosco

Amazonas

Antaq decide que ‘taxa de pouca água’ para Manaus, na vazante, só com a cota do rio Negro a partir 17,7 metros

Nesta segunda-feira (27/10), de acordo com o Porto de Manaus, a cota do rio Negro estava em 19,33 metros, 1,63 metro acima da marca definida pela Antaq para que a taxa possa ser cobrada.

antaq-taxa-de-pouca-agua-na-va

‘A chamada ‘taxa de pouca água’, cobrada pelos armadores internacionais que operam o transporte aquaviário de contêineres da Zona Franca e do comércio de Manaus, só poderá ser cobrada quando o rio Negro atingir a cota de 17,7 metros. É o que diz portaria da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), anunciada hoje em Manaus por lideranças da Associação Comercial, da Federação das Indústrias, do Centro das Indústrias do Amazonas e pelo deputado federal Pauderney Avelino.

Nesta segunda-feira (27/10), de acordo com o Porto de Manaus, a cota do rio Negro estava em 19,33 metros, 1,63 metro acima da marca definida pela Antaq para que a taxa possa ser cobrada. Em 2024, ano da maior vazante do Negro, a cota de 17,7 metros ocorreu no dia 9 de setembro.

A “taxa de pouca água” é uma cobrança adicional de companhias de navegação devido à baixa vazante dos rios amazônicos, que encarece o transporte de mercadorias A cobrança das transportadoras foi contestada pelas entidades empresariais pois afeta o preço de produtos da Zona Franca de Manaus.

Nos dois últimos anos, com as maiores vazantes já registradas, empresas de navegação tiveram que organizar operação inédita, montando terminais fluviais no meio do Rio Amazonas, em Itacoatiara, para descarregam as mercadorias dos grandes navios para balsas que, por serem menores e mais leves, conseguem navegar por trechos críticos do Rio Negro e chegar a Manaus com alimentos e insumos para a indústria.

Essa operação, informaram os transportadores, tem um custo: a chamada “taxa da pouca água” ou “taxa da seca”, que chegaram a até R$ 32 mil por contêiner até Manaus.

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, o Amazonas enfrentou a pior seca em 122 anos de monitoramento. Todos os 62 municípios entraram em situação de emergência.


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

16 − onze =