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Amazonas

Amazônia perdeu área equivalente ao RJ em abril, diz Imazon; MT é o estado que mais desmatou

Amazonas aparece em segundo lugar, em desmatamento. Em comparação ao mesmo período de 2021, a região teve o pior mês de abril desde 2008, com alta de 54%.

Mato Grosso lidera o ranking com 46% de todo o desmatamento registrado na Amazônia. (Foto: Amanda Perobelli /Reuters)

Foram desmatadas 1.197 km da floresta na Amazônia em abril de 2022, segundo o SAD (Sistema de alerta de Desmatamento) do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). Em comparação ao mesmo período de 2021, o desmatamento subiu 54%, registrando o pior mês de abril desde 2008. A área devastada equivale ao Estado do Rio de Janeiro (1.200 km). Os números foram divulgados pelo instituto nesta 4ª feira (11.mai.2022).

O Imazon alerta que a Amazônia pode bater um novo recorde anual de desmatamento. Eis os números do instituto:

Dos 1.197 km² desmatados, Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou pelo 4º mês consecutivo, com 372 km² derrubados. O Amazonas teve 348 km² desmatados (29%) e o Pará, 243 km² (20%).

Já as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 103 quilômetros quadrados em abril de 2022, o que representa um aumento de 4% em relação a abril do ano passado, quando a degradação detectada foi de 99 quilômetros quadrados.

Em abril deste ano a maior degradação foi detectada em Mato Grosso, com 87% da área degradada, seguido por Rondônia, com 8%; Amazonas, com 3% e Pará e Roraima, com 1%.

De acordo com o estudo, 74% do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos, com 13% devastados, Unidades de Conservação, representando 12% da área e Terras Indígenas, com 1%.

Em março, Mato Grosso também liderou o ranking de desmatamento. No estado, 46% de todo o desmatamento registrado no bioma ocorreu no estado. Essa porcentagem equivale a 57 km² desmatados.

As terras indígenas Yanomami, localizada nos estados de Roraima e do Amazonas, ocupa o topo da classificação de risco. Segundo o SAD, foi o 2º território indígena mais desmatado na Amazônia em abril, equivalente a 100 campos de futebol.

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