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Amazonas

Amazonas: deputado diz que Assembleia Legislativa não é quintal do governo

Serafim Corrêa pediu ao presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PSD), que converse com Executivo e veja uma solução.

O deputado Serafim Corrêa (PSB) disse que a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE) não é quintal do Palácio do Governo. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (18), após a Comissão de Assuntos Econômicos da ALE (CAE) ter revelado que apenas 10% das Emendas Impositivas dos deputados estaduais foram executadas, faltando poucos mais de três meses para o fim do ano.

“Entendo que nós vivemos um momento muito delicado. Reconheço as dificuldades financeiras do governo, mas creio que está faltando respeito com a Assembleia Legislativa. Os diversos chefes do Executivo, ao longo do tempo, têm tratado a Assembleia como se fosse um quintal do Palácio e ela não é quintal. Ela é um poder, eleito pelo voto, que representa aqui todas as correntes de pensamento”, lamentou Serafim.

O parlamentar explicou que o descaso é proveniente de outros governos. Ele revelou que as emendas impositivas, apresentadas em 2016 e 2017, não foram pagas e que vai ser difícil executar 90% das emendas de 2018 até o fim do ano.

“A Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia, através do presidente Ricardo Nicolau (PSD), nos informou que apenas 10 % das emendas de 2018 foram pagas. Nós estamos chegando ao final do ano, além do meio do mês de setembro. Faltam três meses para fechar o andamento da execução orçamentária. Ora, se em nove meses o governo apenas executou 10%, será que em três meses ele vai executar os outros 90%?”, questionou o líder do PSB na Casa.

Serafim pediu ao presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PSD), que converse com Executivo e veja uma solução.

“Outubro está aí e nós vamos ter a mesma pressão das comunidades por emendas. Criamos a expectativa e depois essa expectativa não é atendida. Isso é muito ruim. Isso desmoraliza e desacredita o parlamento. E no momento em que o Brasil assiste um processo de desgaste da classe política, a criminalização da política, nós temos que reagir a isso”, concluiu.

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