Amazonas
AM: governador anuncia auxílio permanente de R$ 150; deputado diz que governo pode pagar R$ 300
O deputado Dermilson Chagas (Podemos), de oposição ao governo, conclamou os colegas a apresentarem emenda coletiva propondo que o auxílio seja de R$ 300.
Na última terça-feira, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) anunciou, em suas redes sociais, que enviará à Assembleia legislativa (ALE) um projeto para diminuir o valor, tornar permanente e ampliar o número de atendidos pelo programa Cartão Auxílio Estadual. O programa foi lançado pelo governo, em janeiro deste ano, e começou a ser pago em fevereiro, a 100 mil famílias, em três parcelas de R$ 200. Com o projeto, o auxílio se tornará permanente e terá valor menor, de R$ 150.
A proposta de Wilson Lima foi um dos temas abordados pelos deputados, na ALE, nesta quarta-feira (05/05). A oposição sugeriu que o governo aumente para R$ 300 por mês o valor do auxílio, pois o valor de R$ 150 está abaixo do custo da cesta básica (R$ 263,98) verificado no mês de abril, em Manaus, pela Comissão de Defesa do Consumidor da própria Casa.
O deputado Dermilson Chagas (Podemos), de oposição ao governo, conclamou os colegas a apresentarem emenda coletiva propondo que o auxílio seja de R$ 300. Para ele, o Governo do Amazonas tem dinheiro para isso: “Vamos melhorar a vida das pessoas que estão precisando de recurso, porque R$ 150 não dá para pagar uma conta de energia, não dá para fazer um rancho para sustentar uma família de quatro pessoas, por dez dias, 15 dias”, disse.
O deputado Dr. Gomes (PSD), um dos líderes da base do governador Wilson Lima, disse que a proposta a ser enviada à ALE vai atender às famílias em extrema pobreza e em vulnerabilidade social no Amazonas e permanecerá independentemente das gestões. “Serão R$ 45 milhões mensais, a partir de maio, que serão inseridos na economia do Estado, para gerar emprego e renda, principalmente, pelos microempresários, pela população que trabalha com a economia informal”, afirmou.
O deputado Wilker Barreto (Podemos) antecipou o voto favorável à proposta do governo e questionou se o Executivo tem caixa para aguentar o auxílio financeiro de forma permanente. “Eu sou a favor de qualquer socorro no momento em que a fome aperta não só o Amazonas, o País. O projeto não está na casa, isso foi noticiado pela imprensa. Não sei se o estado tem condições de suportar de forma continua, nós estamos falando aí de R$ 45 milhões por mês e mais de meio bilhão de reais por ano. O governo precisa informar de onde sai o recurso, como fica a saúde, a educação”, disse.
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