Amazonas
Ação das polícias para coibir organização criminosa no Amazonas será investigada pelo MPAM
A ação de controle da atividade policial determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, faz parte de um conjunto de medidas do MPAM, para a apuração dos fatos envolvendo a atuação de uma organização criminosa no estado.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) está acompanhando as ações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e das polícias Civil e Militar na investigação e responsabilização dos autores dos eventos criminosos ocorridos no Amazonas nos dias 06 e 07 deste mês de junho. A ação de controle da atividade policial determinada pelo Procurador-Geral de Justiça, faz parte de um conjunto de medidas do MPAM, por meio das 60ª e 61ª promotorias de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial (Proceaps), para a apuração dos fatos envolvendo a atuação de uma organização criminosa no estado.
“Já foi determinada, pelo Procurador-Geral de Justiça, a atuação exaustiva do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Na esfera do controle externo da atuação policial e Segurança Pública, as Proceaps também acompanham a adoção dessas medidas pela pasta de Segurança Pública e pelas polícias, por meio da Delegacia Geral e do Comando da PM. A partir do momento que as ações estão sendo monitoradas, precisam ser formalmente informadas e analisadas pelo MPAM”, explicou a Promotora de Justiça Christiane Dolzany Araújo, que atua na 60ª Proceap.
Além da resposta das autoridades de Segurança Pública do Estado aos atos criminosos dos dias 06 e 07 deste mês, as Proceaps vão requerer dados sobre o efetivo policial, a quantidade de policiais lotados nos municípios do interior do Estado, não apenas aqueles que enfrentaram as ações criminosas recentes em Iranduba, Manacapuru, Careiro Castanho, Parintins e Carauari, entre outros, mas sobre todo o interior do Estado.
Para a Promotora de Justiça Marcelle Cristine de Figueiredo Arruda, que responde pela 61ª Proceap, o efetivo da PM no interior, principalmente nos municípios fora da região metropolitana, nunca foi suficiente para atender o quantitativo populacional. A Promotora aponta, além da ação crescente de traficantes de droga e dos crimes decorrentes dessa prática criminosa, como roubos, furtos, receptação e homicídios, a violência doméstica contra a mulher e os abusos sexuais praticados contra crianças e adolescentes.
“As duas Promotorias especializadas estão apurando tal deficiência em todo o Estado e adotarão as medidas cabíveis, visando assegurar que toda a população amazonense, principalmente a do interior do Estado, conte com um efetivo de policiais militares em quantitativo razoável, apto a prevenir e reprimir a criminalidade, garantindo o bom e devido serviço de segurança pública”, disse.
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