AAM: pesquisa mostra os altos preços de produtos básicos no interior do Amazonas em meio a pandemia

A Associação Amazonense de Municípios (AAM) divulgou, nesta quinta-feiram uma pesquisa de comportamento dos preços de produtos básicos, no interior do Estado, diante da crise pandêmica agravada pelo atual cenário das cheias.

O estudo, segundo a AAM, teve o objetivo de investigar os preços cobrados por alguns itens considerados básicos (gasolina, diesel, gás de cozinha, cesta básica e cimento) de acordo com as médias nacionais e informações coletadas de uma amostra de 25 municípios do Amazonas, selecionados conforme a Região do Rio Amazonas no mês de março de 2021.

Segundo a AAM, os resultados indicam o desafio de se gerir recursos no Amazonas, especialmente no interior do estado, quando se busca oferecer o máximo possível de serviços prestados à população. A análise municipal evidenciou que os preços mais elevados do estado foram encontrados na região do Alto Rio Negro.

Os resultados mostraram que em Manaus apenas o preço da cesta básica e da gasolina foram inferiores que no restante do país. Por outro lado, comparando os preços médios dos municípios do interior do estado com os preços nacionais, verificou-se que todos os preços dos itens pesquisados foram maiores no interior do estado, especialmente no caso do cimento e da cesta básica, que foram 77,7% e 157,55%, respectivamente, maiores que as médias nacionais.

Segundo o estudo, o preço médio da cesta básica nos municípios de São Gabriel da Cachoeira e Barcelos, no Alto Rio Negro chega a ser 346,67% maior que a média nacional, revelando o alto custo de vida das famílias que vivem naquela região.

Para o presidente da Associação Amazonense de Municípios e prefeito de Manaquiri, Jair Souto, o estudo foi  essencial  para que a sociedade entenda  o desafio das gestões municipais. “Esses resultados indicam o desafio de se gerir recursos no Amazonas, especialmente no interior do estado, quando se busca oferecer o máximo possível de serviços públicos em benefício da população”, disse.

 

Veja o Estudo Técnico na íntegra.

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