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Amazonas

1.228: motociclistas foram maioria entre os mortos em acidentes de transporte terrestre de 2020 a 2024 no Amazonas, aponta FVS-AM

A maioria dos mortos, segundo a FVS-RCP, foram homens (85%) e pessoas com idades entre 20 e 39 anos (57,9%). Do total de mortes, 60,9% ocorreram em Manaus e 39,1% no interior do estado.

O número de motociclistas mortos por ano aumentou 977%, diz a pesquisa. (Foto:Reprodução)

O Amazonas registrou 2.274 mortes por acidentes de transporte terrestre entre os anos 2020 e 2024, sendo 1.228, 54% do total, de motociclistas, segundo boletim técnico divulgado nesta terça-feira (06/05) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

A maioria dos mortos, segundo a FVS-RCP, foram homens (85%) e pessoas com idades entre 20 e 39 anos (57,9%). Do total de mortes, 60,9% ocorreram em Manaus e 39,1% no interior do estado.

Os dados foram organizados com base em registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e servem como subsídio para orientar ações de prevenção a acidentes de trânsito. O documento foi elaborado pela Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (GVDANT).

Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o boletim é uma ferramenta para fortalecer a vigilância em saúde e propor medidas preventivas.

“A partir da análise de dados, a FVS-RCP fortalece a vigilância em saúde com foco em ações preventivas que preservam vidas e contribuem para um trânsito mais seguro em todo o Amazonas. O boletim, com ênfase em motociclistas, é uma dessas estratégias para subsidiar ações entre as instituições”, ressaltou.

O gerente da GVDANT, Fabrício Melo, disse que “o relatório subsidia o planejamento de ações municipais e estaduais para prevenção de mortes no trânsito, especialmente por meio do incentivo a ações interinstitucionais, envolvendo educação em saúde, de forma multiplicadora, e articulação com diferentes setores, como segurança e mobilidade urbana”.

A produção de boletins técnicos integra o monitoramento contínuo da vigilância em saúde no Amazonas, com foco em doenças e agravos não transmissíveis.

A estratégia visa ampliar a capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) diante dos acidentes de transporte terrestre, com atenção aos fatores de risco e às vulnerabilidades da população.


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