Conecte-se conosco

Brasil

Abrasmercado: Região Norte tem maior queda no preço de cesta de produtos de largo consumo no 1º semetre

Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação nos preços da cesta, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23, um recuo de 1,20%, na média nacional.

Diante de menor pressão da inflação sobre os alimentos, o Abrasmercado – da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o semestre com recuo de 1,75%. O indicador mede a variação da cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza. Na análise regional, a maior queda no indicador ocorreu na região Norte (-2,11%), seguida do Centro-Oeste (-2,09%), Nordeste (-1,51%), Sudeste (-1,17%) e Sul (-0,30%)

Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação nos preços da cesta, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23, um recuo de -1,20%, na média nacional.

As carnes foram os principais produtos da cesta com o maior recuo de preços no período. De janeiro a junho, a carne bovina – cortes do traseiro – registrou queda de -8,20% e os cortes do dianteiro (-5,88%), o frango congelado (-5,78%) e o pernil (-2,42%). Em junho, a variação ante maio foram: cortes do traseiro (-2,51%) e o corte dianteiro (-1,30%), o frango congelado (-1,27%) e o pernil (-2,40%).

Dentre os itens básicos, as maiores quedas no semestre foram óleo de soja (-24,52%), café torrado e moído (-3,42%) e farinha de trigo (-1,10%). Já as altas foram puxadas por farinha de mandioca (+9,53%), leite longa vida (+9,17%), arroz (+6,45%), feijão (+4,78%).

Com condições climáticas mais favoráveis, a única alta de preço na cesta de hortifrutis no acumulado do ano foi registrada no tomate (+4,08%). Cebola (-43,47%), batata (-4,47%) apresentaram quedas no período.

Na cesta de limpeza, os preços ficaram praticamente estáveis em junho, no entanto, no acumulado do semestre, desinfetantes (+5,16%), sabão em pó (+4,17%), detergente líquido para louças (+2,10%) e água sanitária (+1,77%) puxaram as altas na categoria.

Dentre os itens de higiene e beleza destacam-se o aumento de preços: sabonete (+5,28%), creme dental (+5,22%), papel higiênico (+4,42%), xampu (+3,76%).

Junho

No recorte da cesta de alimentos básicos com 12 produtos houve variação de -1,77% em junho ante maio e o preço, na média nacional, caiu de R$ 322,00 em maio para R$ 316,29 em junho.

As principais quedas vieram de óleo de soja (-8,96%), feijão (-6,44%), leite longa vida (-2.68%), carne bovina – corte do dianteiro (-1,30%), margarina cremosa (-0,73%), queijo muçarela (-0,42%), arroz (-0,40%).

Outros itens da cesta permaneceram estáveis: café torrado e moído (0,01%), farinha de trigo (0,03%), massa sêmola de espaguete (0,10%). Já o açúcar registrou alta (+1,46%).

Consumo

O consumo nos lares brasileiros encerrou o primeiro semestre em alta de 2,47% de acordo com Abras. Na comparação junho ante maio, o indicador apresentou alta de 0,55%.

Em relação a junho de 2022 a alta é de 6,96%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados.

No cenário econômico foram destaques no semestre o montante de cerca de R$ 85,4 bilhões em recursos dos programas de transferência de renda do governo federal: Bolsa Família, Primeira Infância (a partir de março) e o Benefício Variável Familiar (a partir de junho) e os Auxílios Gás pagos em fevereiro (R$ 112,00), abril (R$ 100,00) e junho (R$ 109,00).

Ainda movimentaram o consumo nos lares, os reajustes do salário-mínimo em janeiro (7,42%) e em maio (1,40%) para mais de 60 milhões de pessoas, os reajustes das bolsas da educação CAPES e CNPQ (R$ 2,4 bi), os reajustes dos servidores civis do Poder Executivo (R$ 11,2 bi), o resgate do PIS/Pasep (R$ 20,2 bi), o pagamento dos lotes residuais de Imposto de Renda 2022 (R$ 618 mi), a ampliação da isenção do imposto de renda para R$ 2.640,00, os pagamentos do 1º e 2º lotes de Restituição do Imposto de Renda (R$ 15 bi), os pagamento de precatórios (R$ 31,1 bi), a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS (R$ 62,6 bi).


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dez + 1 =