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Amazonas

Período de vazante dos rios do Amazonas aumenta ocorrências e hepatite e malária, alerta FVS

Cuidados com a ingestão de água e alimentos contaminados devem ser redobrados no período sazonal da doença.

O período de vazante já começou nos rios do Amazonas e o aumento de ocorrências de doenças como malária e a hepatite A, estão na mira da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), a da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). Nesta segunda feira, 17/7, profissionais de saúde das duas instituições alertaram que a população deve redobrar os cuidados.

De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a malária e a hepatite A são doenças presentes no Amazonas.

“É fundamental que as pessoas estejam atentas aos sintomas dessas doenças e busquem atendimento médico imediato, caso os apresentem, para garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado”, ressaltou.

Hepatite A

A coordenadora do Programa Estadual de Hepatites Virais do Amazonas, na FVS-RCP, Vaniéli Cappellesso, explicou como ocorre a transmissão da hepatite.

“Nesse período de vazante, o principal tipo de hepatite é a A, porque ela é transmitida através dos alimentos não higienizados de forma adequada, água contaminada, entre outros. Por isso, o principal cuidado é a higienização das mãos antes de qualquer refeição, higienização dos alimentos e tomar água potável”, disse a coordenadora.

Entre os sintomas da hepatite A, estão: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pelo e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Neste mês, a FVS-RCP realiza ações para de combate à doença , por meio da campanha “Julho Amarelo”.

Malária

A malária é outra enfermidade que preocupa durante o período da vazante, por conta das condições demográficas, sociais e ambientais que são favoráveis ao ciclo de vida do mosquito. Na região amazônica, o índice de transmissão é 99%.

Entre os sintomas da malária, os mais comuns são febre alta, calafrios intensos, dor de cabeça e no corpo, pele amarelada, cansaço e falta de apetite.

A coordenadora estadual do Programa de Controle da Malária da FVS-RCP, Myrna Barata, alertou para a mudança de alguns hábitos da população, durante o período sazonal da doença.

“Esse período é crucial, porque é o período de maior transmissão da doença dentro do estado. Por isso, a gente pede: pessoas que têm o hábito de ir aos igarapés e flutuantes, que aproveitem o período do dia, porque o final da tarde é quando os mosquitos mais aparecem. Se sentir, após 7 a 10 dias, os sintomas, procurar imediatamente o posto mais próximo da sua casa”, afirmou.


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