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Amazonas: Sinteam diz que não houve recusa de contraproposta do governo e denuncia “medida arbitrária”

A categoria vai manter os ritos de greve com a assemblei geral neste dia 2 de junho, às 10h no Clube Municipal.

Assembleia do dia 11/5, decidiu pela greve a partir do dia 17/5. (Foto:Reprodução)

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) informou, nesta quinta-feira (01/06), que não houve recusa do sindicato e nem da categoria à proposta de 15,19% de reajuste salarial apresentada na mesa de negociação com a presença de seis deputados estaduais e repudiou “as falas autoritárias do governador do Amazonas, Wilson Lima, que atacam a todos os trabalhadores da educação”.

O sindicato disse que, no dia 31 de junho, após 6 horas de reunião na sede do governo, aiu com a nova contraproposta para ser apreciada pela categoria em assembleia “como vem acontecendo, respeitando os ritos democráticos de decisão da entidade”.

Na manhã de quinta-feira, segundo o Sinteam, os comandos zonais reuniram-se para começar as discussões das propostas e chegar a reunião geral com parte do debate formado pelas bases. “No entanto, a coletiva de última hora convocada pelo governo do Amazonas pegou a todos os trabalhadores de surpresa, atropelando o processo pacífico de diálogo”, diz nota divulgada pelo sindicato.

A presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, reafirmou que os motivos para que a greve acontecesse “foi o não cumprimento da lei por parte do governador”. “O movimento foi pra rua porque estamos há dois anos com os nossos salários achatados e estamos sem nenhum diálogo com o governador que age de forma arbitrária. Então não são os trabalhadores que são intransigentes”, afirmou.

Segundo o Sinteam, desde o dia 2 de janeiro, há a tentativa de abertura da mesa de negociação, “todas as tentativas não tiveram respostas e o diálogo só veio acontecer efetivamente após o início da greve, ao contrário do que disse Wilson Lima nesta manhã”.

Sobre as faltas aplicadas e o desconto no contracheque dos grevistas, Ana Cristina relembra que isso nunca aconteceu na história do estado. “É a primeira vez que, em fase de recurso, o nosso empregador desconta em folha o salário como forma de pressionar os trabalhadores e assediar moralmente aqueles que participam da greve”.

A categoria vai manter os ritos de greve com a assemblei geral neste dia 2 de junho, às 10h no Clube Municipal.


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