Economia
Fazenda altera regra de delegacias de julgamento da Receita Federal
DRJs podem decidir, em primeira instância, casos de pequenos valores de até R$ 79,2 e de baixa complexidade, até R$ 1,320 milhão.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, editou portaria que dá ao contribuinte mais uma etapa de contestação de dívidas tributárias dentro das Delegacias de Julgamento da Secretaria Especial da Receita Federal (DRJs), órgãos que analisam recursos de casos de pequenos valores ou baixa complexidade que nem chegam a ser enviados ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), última instância de análise dessas ações na esfera administrativa.
A portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, estabelece que as DRJs podem decidir, em primeira instância, tanto de forma monocrática quanto colegiada.
De forma monocrática, os casos precisam ser de pequenos valores, não superiores a 60 salários mínimos (R$ 79,2 mil) e de baixa complexidade com valor entre 60 salários mínimos e mil salários mínimos (R$ 1,320 milhão). E de forma colegiada, os contenciosos a serem julgados devem ser acima de mil salários mínimos.
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