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Amazonas

Público forma fila e começa a entrar no Teatro Amazonas para funeral de Amazonino Mendes

Amazonino Mendes recebeu as primeiras homenagens de familiares e autoridades, no início da tarde de hoje. Ele faleceu no último domingo (12/02), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Centenas de pessoas já formam uma grande fila ao longo da área coberta instalada do lado de fora para entrar no Teatro Amazonas, onde está sendo velado o corpo do ex-governador do Estado, Amazonino Mendes. Os primeiros que chegaram já começaram a entrar para prestar as homenagens. A entrada é pela Rua José Clemente.

Governo do Estado montou estrutura para organizar a fila ao lado do Teatro Amazonas para o funeral de Amazonino Mendes.

Dona Fátima Fleury, 65 anos, disse, chorando, que quando soube da notícia da morte do ex-governador se abalou muito. Ela lembrou das festas comemorativas que o ex-governador promovia para a população no Palácio Rio Negro, na Avenida 7 de Setembro.

Ele fez muita coisa. A gente brincava, tinha música. Ele foi mais do que um governo. Ele foi muito querido. Ajudou muito o povo do Amazonas. Deu casa, madeira, rancho, material escolar, livro, caderno, sapato… para as crianças não faltarem aula. Educação era em primeiro lugar na vida dele. Foi muito humano”, disse.

Após passar pela fila para ver o caixão com o corpo de Amazonino, dona Sonia Maria do Rosário, funcionário da prefeitura de Manaus, 65 anos, disse que sentia emocionada. Contou que começou a trqbalhar com o ex-prefeito Jorge Teixeira, como Gari e agora está na Secretaria Municipal de Administração (Semad). Para ela, Amazonino foi muito bom com as pessoas pobres. Ela disse que vai voltar na sexta-feira novamente para se despedir do ex-governador.

Ao lado de D. Sônia, na fila, Dona Ruth Machado de Souza, de71 anos, disse que se sentiu emocionada e chorou. Disse que tinha lembranças boas do tempo em que Amazonino foi prefeito de Manaus e governador do Amazonas.

O policial militar reformado Roni Pereira de Sá, 65 anos, disse que sentia a morte de Amazonino “como se tivesse perdido meu pai”. Afirmou que Amazonino “foi uma pessoa maravilhosa, fez a Universidade do Estado (UEA), deu casa para o povo, “ajudou muita gente”. Segundo ele, a chuva forte que caiu hoje em Manaus “foi as lágrimas do povo do Amazonas”, triste por perde o homem que “chamava as pessoas de caboco, com carinho”.

O Segurança Luiz Mário Rocha, 50 anos, mostrava um broche da abelhinha, uma das marcas das gestões de Amazonino. ‘Abelha significa trabalho’, disse, acrescentando que o ex-governador foi um “homem que fez tudo pelo nosso Amazonas”. Ele disse que vai guardar o broche como uma relíquia, para sempre. “Que Deus recebe Amazonino de braços aberto”, afirmou.

Ao lado do Teatro Amazonas, um carro de som tocava ‘Roda do Destino’, uma das músicas de campanha eleitoral do ex-governador, que diz: deixa girar a roda do destino, ele vai voltar, até breve Amazonino.

Funeral 

Amazonino Mendes recebeu as primeiras homenagens de familiares e autoridades, no início da tarde de hoje. Ele faleceu no último domingo (12/02), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

O velório está sendo reservado a familiares, amigos e autoridades até as 17h quando o público poderá prestar a homenagem ao também ex-prefeito de Manaus.

A visitação do público começou às 17h, desta quinta-feira, seguindo até as 5h da manhã do sábado, em regime de 24 horas.

Na manhã de sábado, será realizado, às 8h, um culto reservado à família, seguido pela solenidade de honras militares. A saída do cortejo acontecerá às 9h, com passagem pelo Palácio Rio Negro, na Avenida Sete de Setembro; primeira unidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), situada na Avenida Leonardo Malcher; sede do Governo, Avenida Brasil, e segue para solenidade de cremação reservada à família.

Natural do município de Eirunepé, Amazonino Mendes tinha 83 anos de idade. Em sua longa carreira política foi Senador da República, prefeito de Manaus por três mandatos e quatro vezes governador do Estado. O político amazonense faleceu no domingo (12), em São Paulo, onde estava internado para tratar uma infecção pulmonar.


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