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Economia

Produção industrial cai 1,2% em novembro após 3 altas seguidas

Produtos com grande concentração no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus mantém tendência de crescimento.

A produção industrial brasileira teve queda de 1,2% na passagem de outubro para novembro de 2019. O recuo interrompe três meses de crescimento e elimina parte da alta de 2,2% acumulada entre agosto e outubro daquele ano. De setembro para outubro, a indústria havia crescido 0,8%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a produção caiu 1,7% na comparação com novembro de 2018, 1,1% no acumulado dos 11 primeiros meses de 2019 e 1,3% no acumulado de 12 meses. Na média móvel trimestral, a queda foi 0,1%. Trata-se do maior recuo mensal desde março (-1,4%) e o pior novembro desde 2015, quando a indústria caiu 1,9%.

Evolução da produção de automóveis e eletrodomésticos(Reprodução/IBGE)

Nos onze meses de 2019, o setor produtor de bens de consumo duráveis (2,0%), com grande concentração na Zona Fanca de Manaus (ZFM), assinalou a expansão mais acentuada, impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de eletrodomésticos da “linha branca” – geladeira, fogão, microondas e freezer (11,9%). Equipamentos de Informática, produtos eletrônicos e ópticos cresceram 0,3% com relação ao mês anterior e 2,8% com relação a novembro de 2018.

De outubro para novembro, as quatro grandes categorias econômicas da indústria tiveram queda: bens de consumo duráveis (-2,4%), bens de consumo semi e não duráveis (-0,5%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-1,3%), e bens intermediários, isto é, insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,5%).

Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda na produção, com destaque para produtos alimentícios (-3,3%), veículos automotores (-4,4%), indústrias extrativas (-1,7%), outros produtos químicos (-1,5%) e máquinas e equipamentos (-1,6%).

Por outro lado, dez atividades tiveram alta e evitaram um desempenho mais negativo da indústria, com destaque para produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (1,6%), impressão e produção de gravações (24%) e produtos de borracha e material plástico (2,5%).


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