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Amazonas

Volume de serviços no Amazonas cresce abaixo da média nacional em agosto, informa IBGE

Mercado esperava alta mensal de 0,2% e avanço de 6,9% em relação a agosto do ano passado.

O volume de serviços no Amazonas cresceu 0,5% em agosto, abaixo da média nacional, de 0,7%, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Estado, o volume de serviços acumula crescimento de 9,3% no ano e de 8% nos últimos 12 meses. No mês, houve queda de 0,9% nas receitas do setor no Amazonas, que acumula crescimento de 17,6% no ano e de 15,8% nos últimos 12 meses.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 14/10. Os indicadores nacionais que registraram a variação de 0,7% na passagem de julho para agosto, refletem a quarta taxa positiva seguida, com ganho acumulado de 3,3% no período, de acordo com o IBGE.

O mercado esperava alta mensal de 0,2% e avanço de 6,9% em relação a agosto do ano passado, de acordo com pesquisa da Reuters.

Com o resultado de agosto, o setor opera 10,1% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e fica 0,9% abaixo do maior patamar da série histórica, alcançado em novembro de 2014, diz o instituto.

O avanço de 0,7% do volume de serviços, de julho para agosto de 2022, foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para outros serviços (6,7%), que se recuperaram da queda de 5,0% no mês anterior, e informação e comunicação (0,6%), que avança 1,8% nos últimos dois meses.

A outra expansão do mês foi dos serviços prestados às famílias (1,0%), seu sexto crescimento seguido, período em que acumulou 10,7%. Em sentido oposto, os transportes (-0,2%) exerceram a única influência negativa de agosto, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,0%) mostraram estabilidade.

Comparação anual

Já na comparação com agosto de 2021, o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%) deu a principal contribuição positiva para o índice de agosto, segundo o IBGE.

O segmento foi impulsionado pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas; rodoviário coletivo de passageiros; aéreo de passageiros; ferroviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte por navegação interior de carga; e navegação de apoio marítimo e portuário.

Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%); dos serviços prestados às famílias (22,0%) e de informação e comunicação (2,9%).

A única taxa negativa do mês foi de outros serviços (-2,4%), pressionado pela menor receita das atividades de administração de fundos por contrato ou comissão; recuperação de materiais plásticos; atividades de pós-colheita; e consultoria em investimentos financeiros.

As altas foram registradas em 18 das 27 unidades da federação, na comparação com o mês anterior. Os principais impactos vieram de São Paulo (1,6%), Distrito Federal (5,0%), Minas Gerais (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). Já os destaques negativos vieram do Paraná (-7,1%), Goiás (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-1,1%).

Turismo em alta

O setor do turismo apontou expansão de 1,2% em agosto, em comparação com julho. Com isso, o segmento de turismo se encontra 0,1% acima do patamar de fevereiro de 2020.

Apenas três dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de crescimento verificado na atividade turística nacional. As contribuições positivas vieram de Minas Gerais (3,9%), São Paulo (0,6%) e Pernambuco (0,8%), enquanto os destaques negativos foram Rio Grande do Sul (-6,0%) e Santa Catarina (-6,0%).

Já na comparação anual, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 22,8%. Esta é a 17ª taxa positiva seguida, impulsionada pelo aumento na receita nos ramos de restaurantes; hotéis; locação de automóveis; transporte aéreo; serviços de bufê; e rodoviário coletivo de passageiros.


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