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Brasil

Região Norte registrou menor índice de trabalhadores da saúde por habitante do País, aponta pesquisa do IESS

O levantamento mostra que praticamente metade dos trabalhadores da saúde está concentrada no Sudeste – 2,3 milhões.

A Região Norte registrou o menor número de trabalhadores da saúde por 100 mil habitantes no trimestre deste ano encerrado em junho. A região com maior número de trabalhadores da saúde por 100 mil habitantes, em junho de 2022, foi a Centro-Oeste, com 2.922. Nacionalmente, a média é de 2.204, um avanço em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o índice era de 2.140, segundo uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

De acordo com a pesquisa, o número de trabalhadores da saúde cresceu 0,8% no trimestre encerrado em junho deste ano, em relação ao período entre janeiro e março de 2022, chegando a 4,7 milhões de pessoas.

Dos 4,7 milhões, 3,7 milhões ou 79% são funcionários com carteira assinada de estabelecimentos particulares. O setor privado teve alta de 1,2% no período, enquanto o público registrou uma queda nos empregos de 0,9%.

O levantamento mostra que praticamente metade dos trabalhadores da saúde está concentrada no Sudeste – 2,3 milhões. Em seguida aparece o Nordeste, com 923,3 mil; Sul, com 689,3 mil; Centro-Oeste, 493,9 mil; e Norte, 276,4 mil.

No período entre abril e junho, o Norte teve o maior crescimento de funcionários, de 5,5%, seguido do Sul, com 2,2%, Centro-Oeste (0,9%) e Sudeste (0,6%). O Nordeste foi a única região com redução de empregos, de 1,1%, puxada pela queda no setor público de 5,6%.

Levando em consideração apenas o mês de junho, a saúde teve saldo de 9.043 empregos gerados, com 17.040 vagas criadas no setor privado e 7.997 perdidas no setor público. Em março, o balanço havia sido de 17.673.

No setor privado, no segmento das operadoras de saúde, o maior saldo foi de assistente administrativo (125); no segmento de prestadores, técnico de enfermagem (2.279); e no segmento de fornecedores, atendente de farmácia (1.299).

Já no setor público, as redes federal e municipais registraram quedas nas contratações em junho, no comparativo com março, de -9,6% e -3,5%, respectivamente. Já as redes estaduais somaram uma alta de 4,7%.


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