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Amazonas

Nuvem de fumaça de queimadas na Amazônia chega a São Paulo, Paraná e Bolívia

Em apenas quatro dias, as queimadas no Pará superaram a marca de setembro de 2021, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Fumaça se encobre o céu em várias cidades da Amazônia. (Foto: Bruno Vinicius/Rede Amazônica Acre)

A “nuvem” de fumaça provocada por queimadas na Amazônia se espalha pelo Brasil há dias, atingindo países vizinho e, nesta quarta-feira (07), a fumaça atingiu São Paulo, Paraná e Bolívia.

Na segunda-feira (05), uma imagem do satélite geoestacionário Goes-16 mostrava a dispersão do rastro de fumaça atingindo o Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Pará.

Em apenas quatro dias, as queimadas no Pará superaram a marca de setembro de 2021. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde primeiro de janeiro até o dia de hoje, os satélites registraram 20.614 pontos de fogo na floresta neste ano.

A Amazônia teve o pior agosto de queimadas nos últimos 12 anos. O pior dia de queima em 15 anos foi registrado no último dia 22.

Em Rio Branco, no Acre, a poluição do ar nesta quarta-feira atingiu níveis 13 vezes a mais que o recomendado pela Organização Mundial da saúde (OMS).

Dados dos sensores que monitoram a qualidade do ar, por meio do sistema Purple Air, mostram que a capital concentrou um pico de 347 microgramas por metro cúbico (µg/m³) de material particulado. A média do dia foi de uma concentração 220 µg/m³.


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