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Amazonas

Amazônia tem recorde de queimadas em 24 h e supera o ‘Dia do Fogo’ de 2019, mostram dados do Inpe

Conforme o Inpe, nos últimos sete dias foram contabilizados 13.174 focos de incêndio, resultando em média diária de 1.882.

Os últimos sete dias tiveram médias diárias altas de incêndios na floresta. (Foto:Reprodução)

Dados do sistema Deter, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta terça-feira (23/8), mostram que um novo recorde de queimadas foi batido na Amazônia nas últimas 24 horas. Foram registrados, nessa segunda (22/8), 3.358 focos de incêndio, o maior número para o mês de agosto desde 2017.

O registro nas últimas 24 horas também é maior que o acumulado nos 30 dias de junho, com 2.562 focos captados.

Os últimos sete dias tiveram médias diárias altas de incêndios na floresta mesmo se comparados aos números de julho — que, por sua vez, também foram elevados, em paralelo ao mesmo período de 2021.

Conforme o Inpe, nos últimos sete dias foram contabilizados 13.174 focos de incêndio, resultando em média diária de 1.882. Até então, as piores médias diárias divulgadas pelo Deter no atual governo foram em agosto de 2019, com 966 focos por dia; e setembro de 2020, com 1.067 focos por dia.

Dois anos após o “Dia do Fogo”, as queimadas na região voltaram a quebrar recordes anuais. Em 2020, a Amazônia Legal registrou o maior índice dos últimos nove anos (150.783 focos de fogo), um valor 20% maior que no ano anterior e 18% maior que nos últimos cinco anos.

Durante os sete primeiros meses de 2022, o número de focos de queimadas na região amazônica aumentou 14% em relação com o mesmo período de 2021.


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