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Amazonas

Amazonas tem o maior número de focos de queimadas nos primeiros 15 dias de agosto

De acordo com o Inpe, 2.004 focos de queimadas foram registrados no estado nos quinze primeiros dias de agosto.

Vista aérea de área queimada na Amazônia, perto de Apuí, no Amazonas. (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

O número de focos de queimadas registradas nos primeiros 15 dias de agosto, no Amazonas, já superam os dados de todos os outros meses de 2022, segundo o monitoramento de focos ativos feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre janeiro e a primeira quinzena de agosto, 3,8 mil focos já foram registrados.

De acordo com o levantamento feito pelo Inpe, 2.004 focos de queimadas foram registrados no estado nos quinze primeiros dias de agosto. O número superou os dados do mês de julho que, até então, era o mês do ano com o maior registro de focos, com 1.428.

Os dados divulgados pelo Inpe apontam ainda que os 2.004 focos de incêndio na primeira quinzena de agosto, no Amazonas, superaram os registros de todos os meses anteriores do ano. Entre janeiro e julho, foram 1.796 focos registrados.

Recorde histórico

O maior número de focos de queimadas registrados em um único mês, aconteceu no mês de agosto, em 2021. O recorde histórico para o mês, aconteceu pelo terceiro ano consecutivo.

Apenas nos primeiros 26 dias do mês, em 2021, foram registrados 8.172 focos de incêndios. Em 2020, agosto registrou 8.030 focos de incêndios ao longo do ano. Em 2019, foram 6.668 registrados pelo Inpe.

Na ocasião, o pesquisador do Programa de Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, informou em entrevista ao g1 que as queimadas no Amazonas começam a ganhar força no mês de julho. Historicamente, os meses com maior ocorrência de queimadas no Amazonas são agosto, setembro e outubro.

“O fogo aí nessa região não tem como começar sozinho. Então são todos atos ilícitos ou de novos desmatamentos ou de queima de áreas já desmatadas no passado, ou de renovação de pastagens, as vezes acidentes, entre outras razões”, informou Setzer na época.

A informação é do g1 Amazonas


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