Brasil
Governo do PR substitui delegada do caso sobre morte do militante do PT em Foz do Iguaçu
Na manhã desta segunda-feira, o procurador-geral de Justiça designou o promotor Tiago Lisboa Mendonça para acompanhar o caso.
O governo do estado do Paraná decidiu substituir a delegada Iane Cardoso da investigação do assassinato ocorrido sábado a noite em Foz do Iguaçu no qual um bolsonarista assassinou um militante do PT.
Quem assumirá a condução do caso será a delegada divisional de homicídios – delegada Camila Cecconello. A informação foi confirmada a CNN pela assessoria da secretaria de Segurança Pública do estado.
O motivo oficial da substituição é por questão de recursos. Segundo a assessoria, “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.
No entanto, a primeira entrevista de Iane gerou incômodo entre petistas por ela ter dito que o assassino era “vítima”. Além disso, foram localizadas em suas redes sociais manifestações contra o PT.
A nova delegada do caso e o delegado geral do estado, Silvio Jacob Rockembach, já se dirigiram a Foz do Iguaçu para assumir o caso.
Nesta manhã, o procurador-geral de Justiça designou o promotor Tiago Lisboa Mendonça para acompanhar o caso. Ele estará com o Grupo de
Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Foz do Iguaçu (Gaeco), que fará parte das investigações.
Em outra frente, o PT avalia pedir a federalização das investigações do assassinato do militante do partido morto por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro neste sábado em Foz do Iguaçu.
A informação foi confirmada a CNN pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. “Devemos pedir sim (a federalização). Vamos conversar com nosso jurídico hoje”, disse.
O coordenador jurídico da Campanha, Marco Aurelio Carvalho, defendeu a ideia também. “Não foi um crime qualquer. Precisa ser tratado com toda atenção e cuidado. Não é um episódio isolado”, declarou.
A coordenação da campanha de Lula se reúne hoje para debater o assunto. Já está definido, porém, que os partidos da coalizão pedirão uma audiência com o presidente do TSE, Edson Fachin, para entregar um dossiê sobre casos de violência política contra o partido.
A informação é da CNN Brasil.
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