Amazonas
Governo do Amazonas registra novo recorde de arrecadação no primeiro semestre de 2022
Receitas do Estado alcançaram R4 14,2 bilhões no primeiro semestre de 2022, de acordo com o Portal da Transparência.
Os números no Portal da transparência do Estado mostram que, no primeiro semestre de 2022, o Amazonas obteve um aumento de 26,1% nas receitas (arrecadação de impostos), que alcançaram R$ 14,2 bilhões (R$ 14.273.347.315,00), R$ 2,9 bilhões (R$ 2.957.190.563,94) a mais que no mesmo período de 2021, quando a receita foi de R$ 11,3 bilhões (R$ 11.316.156.751,06).
É mais um recorde de arrecadação de impostos na gestão do governador Wilson Lima (UB), candidato à reeleição e o governador do Amazonas que mais teve recursos para administrar em toda a história do Estado. Foram R$ 19,8 bilhões (R$ 19.811.716.476,12) em 2019, R$ 22,7 bilhões (R$ 22.761.970.620,63) em 2020, R$ R$ 25,5 bilhões (R$ 25.515.811.111,66). No total R$ 82,3 bilhões, desde o início da gestão, de acordo com o Portal da Transparência.
O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE), deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), disse, no começo do ano, que há um descompasso nos gastos do governo do Estado e que o aumento da arrecadação não tem garantido a melhoria esperada de serviços como saúde e segurança pública.
Apesar da boa saúde financeira, o presidente da CAE destacou que qualidade dos serviços públicos oferecidos pelo Estado só piorou. “Há pessoas que esperam há anos por cirurgias. Não temos conhecimento de nada que tenha melhorado na educação. Na segurança pública, o Amazonas foi o único estado do Brasil que teve aumento no número de homicídios. Os problemas do Amazonas não são financeiros. O governo do Amazonas gasta mal”, criticou Ricardo Nicolau.
O deputado Dermilson Chagas disse, em maio, que “a arrecadação tributária tem se mantido em uma crescente desde o início desta gestão, portanto não há justificativa para a falta de investimentos na segurança pública, na educação, na saúde e na infraestrutura, que são as áreas com mais problemas crônicos desta gestão”.
Segundo Dermilson, o atual governo não tem obra nova. “Então, esse dinheiro era para gerar emprego, para ser investido na Segurança Pública, aumentando o efetivo policial e comprando equipamentos para a Secretaria de Inteligência para resolver esses problemas crônicos, tanto na Segurança Pública quanto na Saúde, porque não tem um projeto ou programa eficiente que melhore o atendimento da população e solucione a falta de segurança no Estado”, comentou.
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