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Amazonas

Amazonas fica em 16º em Ranking de Competitividade dos Estados de 2019

No quesito sustentabilidade, o destaque negativo foi o Amazonas, que caiu da 6ª posição em 2018 para a 23ª neste ano.

O Amazonas ficou na 16ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados de 2019, elaborado pelo CLP – Liderança Pública, divulgado nesta sexta-feira. São Paulo aparece na primeira colocação. Na sequência aparecem Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná. Na lista dos 10 estados com melhor avaliação média desses pilares em 2019, nenhum estado do Norte e Nordeste foi listado.

No quesito sustentabilidade, o destaque negativo foi o Amazonas, que caiu da 6ª posição em 2018 para a 23ª neste ano. Segundo o relatório, a queda está ligada à piora na performance do em temas como provisão de serviços de limpeza, qualidade da destinação do lixo e índice de perda de água durante sua distribuição para a população.

Qualidade da segurança pública, educação e saúde. Nível de emissão de gás carbônico (CO²), infraestrutura e solidez fiscal. Esses são alguns dos índices medidos para elencar os estados mais competitivos. “O uso de dados para tomada de decisão e priorização política precisa ser incentivado. É o que fazemos com o ranking. Também estimulamos a troca de experiências entre os estados”, afirma Luana Tavares, diretora executiva do CLP.

De acordo com ela, o ranking usa como base 69 indicadores distribuídos por dez áreas-chave: Sustentabilidade Ambiental, Capital Humano, Educação, Eficiência da Máquina Pública, Infraestrutura, Inovação, Potencial de Mercado, Solidez Fiscal, Segurança Pública e Sustentabilidade Social.

O Amazonas subiu uma posição no ranking geral, ficando na 5ª colocação em Inovação, 9ª em Potencial de Mercado, 14ª em Segurança Pública, e na 21ª posição em Educação Pública. No ranking de 2018, o Amazonas saiu da 22ª para a 17ª posição.

O primeiro lugar em sustentabilidade, desde 2015, é ocupado pelo Distrito Federal que performa bem em todos indicadores do pilar com exceção de qualidade da destinação do lixo.

No que diz respeito a emissões de CO², estados do Norte e do Centro-Oeste ocupam as últimas posições. Para obter os resultados dos estados no pilar de Sustentabilidade Ambiental, foram utilizados dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Observatório do Clima (SEEG/OC) e do IBGE.

 

Violência

Apesar do Rio de Janeiro ter retornado às dez primeiras colocações do ranking geral, ele se manteve na 23º posição no pilar de segurança pública. A categoria é composta por nove indicadores , entre eles atuação do sistema de Justiça Criminal, déficit carcerário, mortes a esclarecer, segurança pessoal mortes ocorridas no trânsito.

O estado mais violento da federação é Roraima, no Norte do Brasil. Desde 2017, RR caiu 20 posições no pilar de Segurança Pública. As razões para isso são a piora constante do estado em indicadores como déficit carcerário, mortalidade no trânsito, segurança pessoal. Em outros, como morbidade no trânsito e qualidade da informação de criminalidade, a performance também é ruim.

O posto de estado mais seguro do Brasil é de Santa Catarina, que ocupa a posição que até ano passado era de São Paulo – que caiu da primeira para a terceira posição, registrando sua pior colocação desde 2015. Já Alagoas, no Nordeste brasileiro, foi o estado que mais subiu posições, saindo da 18º colocação no ano passado para a 12ª. Vale lembrar que, em 2015, o estado era o mais violento do Brasil.

Educação

Assim como em 2018, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina permanecem, respectivamente, nas três primeiras colocações do Ranking de Competitividade dos Estados., Nota-se contínua melhora do Ceará no pilar. O estado subiu cinco posições desde 2015 e está na quinta colocação no Pilar Vale ressaltar que o Ceará é o único estado do Nordeste entre os dez primeiros nesse pilar.


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