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Amazonas

FVS: pacientes contaminados por bactéria em Hospital do Câncer, em Manaus, estão estáveis

FCecon suspendeu cirurgias eletivas de grande porte que possuem indicação de UTI no pós-operatório.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) informou que três pacientes foram contaminados com a bactéria Klebsiella pneumoniae, resistente a carbapenêmicos, fármacos utilizados para tratamento de pacientes em terapia intensiva na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), em Manaus.

A FVS-RCP informou que os pacientes seguem estáveis, sem risco de morte. De acordo com a diretora-técnica da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a ocorrência da bactéria está associada ao tempo de internação prolongado e a instituição, por meio da Comissão Estadual de Controle de Infecção (Ceciss/FVS-RCP), monitora o na FCecon.

“Todas as medidas já estão sendo aplicadas pela comissão de controle de infecção da unidade hospitalar. Não foram identificados novos casos, o que demonstra a efetividade das medidas de prevenção aplicadas”, afirmou a diretora. Segundo ela, além do tempo de internação, a ocorrência da bactéria pode estar associada ao uso de antimicrobianos, redução das defesas dos pacientes e procedimentos invasivos.

Segundo a coordenadora do Ceciss/FVS-RCP, Evelyn César, entre as medidas adotadas estão o isolamento de contato, administração de antibióticos específicos e suspensão de cirurgias eletivas de grande porte que possuem indicação de UTI no pós-operatório.

“A comissão de controle de infecção da unidade acionou a comissão estadual informando todas as medidas de prevenção aplicadas e plano de ação para controle e monitoramento. Os procedimentos de médio porte estão mantidos normalmente na unidade hospitalar”, a coordenadora da Ceciss/FVS-RCP.

Controle de infecção

As comissões de controle de infecção (CCIHs) são responsáveis pelo monitoramento de infecções relacionadas à assistência à saúde e ainda pela implementação de medidas de prevenção. A Ceciss acompanha e apoia a investigação, o monitoramento do surto e reforça que todas as medidas de controle do surto já estão sendo aplicadas pela CCIH e gestão da unidade.


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