Brasil
Ex-superintendente da PF no Amazonas diz que voto impresso é para ‘questionar resultado’
Para o policial, existe um erro de lógica na proposta de acrescentar ao processo eletrônico a impressão de voto, que será colocado na “urna de lona”
Depois de irritar Jair Bolsonaro ao enviar ao Supremo Tribunal Federal notícia-crime em que acusa o ministro Ricardo Salles de parceria com madeireiros ilegais, o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva volta a contrariar o presidente. Em uma sequência de publicações no Twitter, ele rejeita a tese de que o voto impresso é mais confiável que a urna eletrônica. “O objetivo é claro: questionar o resultado”, tuitou Saraiva na manhã de hoje.
O delegado, que já participou de live ao lado do presidente da República, começou a tratar do assunto no sábado, com uma tese que vai na contramão da defendida por Bolsonaro. “O voto impresso será um poderoso instrumento…. Para a fraude”, escreveu ele, há dois dias. “Um retrocesso imenso para nossa democracia. Em 18 anos de polícia, em quatro estados, nunca vi uma só informação fidedigna sobre fraude em urna eletrônica”.
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