Amazonas
“Faltou tudo. Só não faltou vergonha”, diz senador Otto Alencar, sobre crise de oxigênio em Manaus
“Faltou tudo (em Manaus). Só não faltou vergonha ao senhor e ao ministro da Saúde (Eduardo Pazuello)”, disse senador Otto Alencar (PSD-BA).
Ao criticar o colapso no sistema de saúde do Amazonas, o senador Otto Alencar (PSD-BA) disse há pouco na CPI da Covid que “faltou tudo, menos vergonha” ao ex-secretário de Saúde Marcellus Campêlo e ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
“Faltou tudo (em Manaus). Só não faltou vergonha ao senhor e ao ministro da Saúde (Eduardo Pazuello)”, disse Otto.
Ao longo do depoimento, Marcellus Campêlo disse que enviou os primeiros alertas sobre a crise de oxigênio em Manaus no dia 7 de janeiro deste ano.Otto Alencar: “Tragédia de Manaus é o casamento de um engenheiro com um militar”
O senador Otto Alencar (PSD-BA) criticou há pouco na CPI da Covid a gestão do ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo e do ex-ministro Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde.
“A tragédia de Manaus é o casamento de um engenheiro como secretário estadual e um militar [especializado em logística] como ministro da Saúde”, disse Alencar.
“O governador do seu estado (Wilson Lima) foi irresponsável ao nomear um engenheiro para gerir a Saúde. A mesma irresponsabilidade cometeu o presidente da República ao nomear um general que não conhecia o SUS”, complementou o senador.
Campêlo, agora ex-secretário de Saúde do Amazonas, abriu mão de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito de permanecer em silêncio durante seu depoimento à CPI da Pandemia. Ele foi convocado a pedido do senador governista Marcos Rogério (DEM-RO).
Na semana passada, o governador Wilson Lima, ex-chefe de Campêlo sequer compareceu à CPI. A ausência foi autorizada em decisão de Rosa Weber, que seguiu a mesma lógica favorável a Pazuello.
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