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Amazonas

AM registra segundo maior aumento do desemprego no primeiro trimestre de 2021, diz IBGE

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (61,6%), Amazonas (59,6%) e Pará (59,0%).

O Amazonas registrou a segunda maior taxa de crescimento de desemprego do país, com um aumento de 2 pontos percentuais, no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o último trimestre de 2020. A taxa no Estado ficou em 17,5%. Os dados foram divulgados hoje e fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado registrou o segundo maior percentual da população ocupada trabalhando por conta (35,4%), a segunda maior taxa de informalidade (59,6%), a segunda maior queda no rendimento médio real mensal habitual (8,3%), que ficou em R$ 1.802.

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 14,7% no primeiro trimestre do ano, uma alta de 0,8 ponto percentual na comparação com o último trimestre de 2020 (13,9%). Isso corresponde a mais 880 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões na fila em busca de um trabalho no país. É a maior taxa e o maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica do IBGE.

A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados. Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,8%. Os maiores percentuais foram do Amapá (37,2%), Amazonas (35,4%) e Maranhão (35,2%) e os menores, do Distrito Federal (20,2%), São Paulo (24,0%) e Minas Gerais (24,9%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,6% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (61,6%), Amazonas (59,6%) e Pará (59,0%) e as menores, com Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%) e São Paulo (29,5%).

No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.544, mantendo estabilidade em ambas as comparações. Entre as unidades da Federação, frente ao trimestre anterior, somente Paraíba (-11,8%) e Amazonas (-8,3%) mostraram variações significativas. Frente ao mesmo trimestre de 2020, só houve variação no Rio de Janeiro (7,9%).

As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco e Bahia (ambos com 21,3%), seguidos por Sergipe (20,9%) e Alagoas (20,0%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%), Paraná (9,3%) e Mato Grosso (9,9%), as únicas abaixo de 10,0%.

A taxa de desocupação por sexo foi de 12,2% para os homens e 17,9% para as mulheres no 1° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (11,9%) e acima para os pretos (18,6%) e pardos (16,9%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto, 24,4%, era superior à dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 17,5%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (8,3%).

No 1° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização da força de trabalho(percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 29,7%. As maiores taxas foram do Piauí (48,7%), Maranhão (47,3%), Alagoas (46,9%) e Bahia (44,8%) e as menores, de Santa Catarina (11,9%), Mato Grosso (16,7%), Paraná (18,7%) e Rio Grande do Sul (18,8%).

O número de desalentados no 1° trimestre de 2021 foi de 6,0 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (785 mil desalentados, ou 13,2% do contingente nacional).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º tri de 2021 foi de 5,6%. Maranhão (20,8%) e Alagoas (17,9%) tinham os maiores percentuais; Santa Catarina (1,1%), Mato Grosso (1,7%) e Paraná (1,9%), os menores.

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 75,3% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (84,7%), Paraná (83,8%) e São Paulo (82,7%) e os menores, no Maranhão (48,0%), Piauí (54,5%) e Pará (54,6%).


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